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Frente Ampla histórica exige impeachment de Bolsonaro nas ruas

Frente Ampla histórica exige impeachment de Bolsonaro – O ato deste domingo (12) na Avenida Paulista, em São Paulo, terá a presença de lideranças políticas, intelectuais e artísticas da esquerda à direita de todo o país.

Entre os principais nomes já confirmados aparecem o presidenciável Ciro Gomes (PDT), o ex-candidato à presidência João Amoedo (NOVO), o ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta (DEM) e o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL).

Entre os deputados presentes estarão nomes como o de André Janones (Avante-MG), Alessandro Molon (PSB-RJ), Heni Ozi (NOVO-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP).

Os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MT) também confirmaram presença no protesto.

A lista é extensa e ainda conta com nomes como o do presidente do PDT/SP da Capital Antonio Neto, da deputada Isa Penna (PSOL-SP) e do cantor e compositor Tico Santa Cruz, entre muitos outros.

Entre os organizadores do ato que tem o impeachment de Bolsonaro como pauta única, o MBL estará representado pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e o deputado estadual Arthur do Val (Patriota-SP).

O PDT da capital paulistana foi a primeira organização da centro-esquerda a aderir ao ato deste domingo:

“É hora de unirmos forças da esquerda à direita pelo impeachment desse presidente tirando e incompetente. Todos aqueles que realmente querem a saída de Bolsonaro precisam estar juntos neste momento, sem cálculos eleitorais para 2022 e sem sectarismos oportunista” – Antonio Neto, presidente do PDT/SP da Capital

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PT e CUT se negam a participar

O Partido dos Trabalhadores (PT) foi o único entre os grandes partidos da centro-esquerda a não aderir ao ato de hoje. Ligado ao partido, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) também se negou participar da manifestação, enquanto todas as outras grandes centrais sindicais do país confirmaram presença.

O argumento é de que por terem sido a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016 e por terem declarado voto em Jair Bolsonaro em 2018, MBL e outros organizadores não são bem-vindos em qualquer hipótese, mesmo que seja em um ato para exigir o impedimento imediato de um presidente acusado de genocídio no Tribunal de Haia.

O jornalista e comentarista político Reinaldo Azevedo comentou a situação em seu programa, ‘O É da Coisa’, na BandNews. Azevedo disse que não há problema para ninguém em não ir ao ato se assim entender, mas detonou parte dos apoiadores de Lula (PT) que nos últimos dias passaram a repudiar a manifestação pelo impeachment de Bolsonaro e a atacar pessoas e entidades que decidiram ir à Avenida Paulista.

O alvo preferido dos ‘radicais’, como esperado, é Ciro Gomes (PDT), que desde 2018 rompeu com Lula e o PT e passou a aumentar o tom das críticas, especialmente na área e econômica e a respeito dos escândalos de corrupção que levaram lideranças do partido e dos governos do PT para a cadeia e surrupiaram bilhões de reais dos cofres públicos brasileiros.

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Esquerda aderiu em peso

Diversas lideranças do campo da esquerda confirmaram presença no ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro que ocorre neste domingo (12), com destaque para o protesto em São Paulo marcado para a Avenida Paulista.

Estão confirmados nomes conhecidos, como ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e os deputados Alessandro Molon (PSB), Orlando Silva (PCdoB) e Isa Penna (PSOL), entre muitos outros.

A ex-ministra Marina Silva (Rede) defendeu a participação de todos nos atos de hoje. “Apoio as manifestações do dia 12, pelo impeachment de Bolsonaro, porque creio que esse é o dever de todas e todos que prezam a democracia.”, escreveu.

A colega de partido, amiga e ex-senadora Heloisa Helena também fez coro pelos atos desta tarde e como de costume, não economizou no recado:

“Ninguém é dono das ruas e das manifestações! Não fico incomodada, quando quem pensa diferente de mim vai às ruas protestar. Se tenho divergências, combaterei! Se tenho convergência, lutarei ao lado!” – Heloísa Helena

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UNE presente no ato

A União Nacional dos Estudantes (UNE) estará representada no ato na figura da atual presidenta da mais importante organizações de estudantes do Brasil.

Bruna Brelaz é uma estudante e ativista do movimento estudantil, tornando-se a primeira mulher negra e nortista a comandar a UNE em 82 anos de existência da organização.

A UNE sempre teve participação decisiva nos cursos da história política do país, tendo sida uma das protagonistas de momentos-chave de mudanças no poder e na sociedade através de mobilizações populares.

Entre os momentos marcados na história do Brasil, a resistência à Ditadura Militar (64-85), as Diretas Já (83-88) e o impeachment de Fernando Collor de Melo da presidência da República, ocorrido em 1992.

Por Thiago Manga

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Randolfe Rodrigues envia notícia-crime contra Bolsonaro ao STF

Vice-presidente da CPI da Covid, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ingressou com uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta das ações e dos discursos golpistas de Bolsonaro durante as manifestações do 7 de setembro ocorridas em Brasília e em São Paulo.

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O efeito colateral do golpismo de Jair Bolsonaro chegou rápido: Hamilton Mourão e Arthur Lira, ambos na linha de sucessão da Presidência, estão de antenas ligadas. Quem esteve com o vice diz que a paciência dele se esgotou e que ele estaria disposto a ir para o tudo ou nada contra Bolsonaro, mas sofre forte pressão do presidente.

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Por Redação

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