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Governo cria grupo contra discurso de ódio – O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, comandado por Silvio Almeida, criou um grupo de trabalho contra o discurso de ódio e o extremismo.
O grupo é composto por 29 pessoas — cinco representantes do ministério e 24 da sociedade civil.
A ex-deputada Manuela d’Ávila (PCdoB) presidirá o grupo, e o influenciador Felipe Neto é um dos integrantes.
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“Aceitei, me sentindo muito honrada e desafiada, o convite do Ministro Silvio Almeida para presidir o Grupo de Trabalho para apresentação de estratégias de combate ao ódio e ao extremismo e para a proposição de políticas públicas em direitos humanos sobre o tema.”, escreveu Manuela d’Ávila em suas redes sociais.
Aceitei, me sentindo muito honrada e desafiada, o convite do Ministro @silviolual para presidir o Grupo de Trabalho para apresentação de estratégias de combate ao ódio e ao extremismo e para a proposição de políticas públicas em direitos humanos sobre o tema.
🧵 1/6 pic.twitter.com/3WsdVUSduN
— Manuela (@ManuelaDavila) February 22, 2023
A jornalista da Folha de S. Paulo Patricia Campos Mello e o epidemiologista Pedro Hallal também fazem parte.
A participação no grupo não é remunerada e será considerada prestação de serviço público relevante.
O grupo terá duração de 180 dias, prorrogáveis se necessário.
Combate ao extremismo
O objetivo é apresentar “estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo”. Os integrantes também terão que propor políticas públicas em direitos humanos sobre o tema.
Parte do grupo já foi alvo de ameaças ou perseguição. Manuela d’Ávila e Felipe Neto também tiveram familiares ameaçados.
Também estão no grupo:
- Camilo Onoda Caldas, advogado, como relator;
- Christian Ingo Lenz Dunker, psicanalista;
- Débora Diniz Rodrigues, antropóloga;
- Esther Solano, doutora em ciências sociais;
- Felippe Mendonça, advogado;
- Guilherme Stolle Paixão e Casarões, doutor em ciência política;
- João Cezar de Castro Rocha, escritor e historiador;
- Isabela Oliveira Kalil, doutora em antropologia social;
- Letícia Maria Costa da Nobrega Cesarino, doutora em antropologia sociocultural;
- Dolores Aronovich Aguero, professora universitária e ativista feminista;
- Lusmarina Campos Garcia, teóloga;
- Magali do Nascimento Cunha; doutora em ciências da comunicação;
- Marcos Xururu, cacique do povo indígena;
- Michel Gherman, doutor em história social;
- Nina Santos, pesquisadora em comunicação;
- Rosane da Silva Borges, jornalista e doutora em comunicação e linguagem;
- Ricardo Campos;
- Ronilso Pacheco, teólogo;
- Rosana Pinheiro-Machado, antropóloga;
- Rodney William Eugênio, doutor em ciências sociais.
(Com informações de UOL)
(Foto: Montagem/Reprodução)