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Política de preços da Petrobras – Sob pressão do governo do presidente Lula (PT), a nova gestão da Petrobras começa a discutir mudanças na sua política de preços.
A medida é considerada fundamental – entre uma série de mudanças que o governo pretende colocar em prática – para conter o impacto de aumentos de gasolina e etanol nas bombas.
A ideia é acabar com a Paridade de Preços de Importação (PPI), adotada em 2016 após Michel Temer (MDB) assumir a presidência, que leva em conta a cotação do petróleo e do dólar em 100% do cálculo.
A proposta em discussão, segundo o jornal O Globo, prevê que 85% do cálculo seja feito com base nos custos de produção nacional e os 15% restantes estejam atrelados às cotações internacionais.
Essa nova proporção atenuaria o impacto das flutuações do dólar e do petróleo no mercado internacional.
Queda na gasolina e no diesel
A Petrobras anunciou uma redução nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras, a partir desta quarta-feira (1º).
Conforme divulgado pela petroleira, o preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras terá queda de R$ 0,13 por litro (ou -3,92%), passando de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,32 por litro vendido na bomba.
Em relação ao diesel A, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras também sofrerá redução, passando de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro (-1,95%).
Já considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel na composição do combustível comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,62 por litro.
(Foto: Montagem/Reprodução)