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Medo de não chegar ao segundo turno e sonho de ser vice de Lula afastam Haddad da disputa estadual em 2022
Nos últimos dias, pesquisas para o Governo do Estado de São Paulo animaram a militância petista com a possibilidade de ter Haddad na disputa estadual, mas internamente a candidatura do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ao Palácio dos Bandeirantes é tratada como improvável para 2022.
Haddad, que obteve mais de 47 milhões de votos na disputa presidencial em 2018, considera que apesar dos bons números de largada, seu teto eleitoral no estado é baixo e dificilmente conseguiria chegar ao segundo turno em um cenário que deve contar com João Dória, disputando a reeleição, e o ex-governador Márcio França (PSB). A possível presença do ex-governador Geraldo Alckmin pelo PSD, deixaria a situação do petista ainda mais complicada.
Neste cenário, o PT dificilmente conseguiria chegar ao segundo turno e sabe que não pode rifar o nome do ex-presidenciável. A alternativa com a falta de nome competitivo seria usar o estado como uma moeda de troca para atrair o apoio nacional do PSOL, que lançou a pré-candidatura de Guilherme Boulos.
O PT sabe que Boulos dificilmente sairia vitorioso no embate estadual, mas vê a candidatura do líder dos sem-teto como uma incubadora para a disputa municipal paulistana em 2024, na sucessão de Bruno Covas (PSDB), onde o psolista chegaria com chances reais de vitória.
Já Fernando Haddad sonha com a possibilidade de compor a chapa presidencial de Lula ou ser escalado como coordenador nacional da campanha presidencial. Seu objetivo é não diminuir o seu espólio eleitoral em uma disputa pouco crível inviabilizando seu nome como herdeiro do ex-presidente que deve buscar o 3º mandato em outubro do próximo ano.
Eduardo Bolsonaro faz postagem ‘enganosa’, alerta Twitter: “lockdown é o oposto de isolamento social”
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) escreveu em suas redes sociais que o “lockdown é o oposto de isolamento social” e teve sua publicação marcada como ‘enganosa’ pelo Twitter, por conter “informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à covid-19″. Veja a matéria completa aqui.
Ciro Gomes: ‘Esquerda envelhecida, como diz Belchior, é uma roupa que não nos serve mais’
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Le Monde: Lava Jato teve influência dos EUA e ‘feriu’ democracia
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Freixo e Orlando Silva querem ouvir general Heleno e chefe da ABIN na Câmara
Os deputados federais Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Orlando Silva (PCdoB-SP) pediram nesta sexta-feira (09), na Câmara, a convocação do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, para que possam prestar esclarecimentos na Comissão Mista de de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional. Leia a matéria completa aqui.
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