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Inflação segue controlada e acumula 3,75% em 2023; alta de 0,24% em outubro

Inflação segue controlada – Após avançar 0,26% em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) subiu 0,24% em outubro, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10).

O índice segue controlado, dentro da meta perseguida pelo Banco Central (BC). O índice acumula alta de 3,75% em 2023 e, nos últimos 12 meses, a alta é de 4,82%. A meta perseguida pelo BC é 3,25% para 2023, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, isto é, o limite inferior é 1,75% e o superior, 4,75%.

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A pequena alta de outubro foi puxada pela alta das passagens aéreas, e alimentação e bebidas. O índice veio abaixo das expectativas do mercado, que indicavam uma alta de 0,28%. Na comparação com outubro de 2022, a inflação caiu mais da metade. Em outubro do ano passado, o IPCA fechou em alta de 0,59%

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em outubro. Transportes (0,35%) e Alimentação e bebidas (0,31%) contribuíram com 0,07 ponto percentual cada para o índice geral. Já o grupo Comunicação (-0,19% e -0,01 ponto percentual) foi o único em queda. Os demais grupos ficaram entre o 0,02% de Habitação e o 0,46% de Artigos de residência.

Alta de passagens, queda da gasolina

No grupo dos Transportes, o resultado foi influenciado pelo aumento nos preços da passagem aérea (23,70%). Nos combustíveis (-1,39%), somente o óleo diesel (0,33%) apresentou alta. A gasolina (-1,53%), o gás veicular (-1,23%) e o etanol (-0,96%) caíram de preço.

No grupo Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio subiu 0,27% no mês, após quatro quedas consecutivas. Além disso, destacaram-se as altas da batata-inglesa (11,23%), da cebola (8,46%), das frutas (3,06%), do arroz (2,99%) e das carnes (0,53%).

O leite longa vida (-5,48%) e o ovo de galinha (-2,85%) foram destaques entre as quedas.

A alimentação fora do domicílio (0,42%) acelerou em relação ao mês anterior (0,12%), e as altas da refeição (0,48%) do lanche (0,19%) foram mais intensas do que em setembro (0,13% e 0,09%, respectivamente).

Veja resultados por grupo:

  • Alimentação e bebidas: 0,31%;
  • Habitação: 0,02%;
  • Artigos de residência: 0,46%;
  • Vestuário: 0,45%;
  • Transportes: 0,35%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,32%;
  • Despesas pessoais: 0,27%;
  • Educação: 0,05%;
  • Comunicação: -0,19%.

(Com informações de O Globo)
(Foto: Reprodução)

Por Thiago Manga

Thiago Manga é carioca, jornalista, assessor, já atuou em campanhas eleitorais. Atualmente é Diretor de Redação do Brasil Independente.

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