Share This Article
Interpol não inclui bolsonaristas procurados em lista do órgão – Folha de São Paulo – A Interpol, em Lyon (França), não atendeu até agora os pedidos das autoridades brasileiras para incluir bolsonaristas investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na sua lista de procurados.
A entidade, que reúne representantes de polícias de cerca de 200 países, deixou de fora o caminhoneiro Marcos Gomes, o Zé Trovão, e ainda segura o pedido do STF para colocar o influenciador Allan dos Santos na difusão vermelha. Em geral, a inclusão ocorre de maneira célere, o que não ocorre dessa vez, de forma inédita. Os dois são alvos de investigações cujo relator é o ministro Alexandre de Moraes , do Supremo.
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: No PL, Tiririca é o deputado que mais vota contra Bolsonaro
LEIA: Opinião: “Tentam negar a existência de racismo no Brasil”
LEIA: Líder da Oposição, Randolfe vai receber maior honraria da França
LEIA: Lupi encontra Boulos e aliança para 2022 está na mesa: “Discutindo o futuro”
O caminhoneiro teve um pedido de prisão expedido por Moraes por causa da participação na organização dos atos de 7 de Setembro, ficou foragido no México e não foi incluído pela Interpol até retornar ao Brasil e se entregar à Polícia Federal. Allan dos Santos teve a prisão e extradição decretada em 5 de outubro no inquérito que apura a existência de uma milícia digital para atacar a democracia e as instituições.
Desde então, o Brasil acionou os Estados Unidos, onde o influenciador mora , por meio do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional), e adicionou o pedido à Interpol para inclusão na difusão vermelha.
Como a Polícia Federal, representante do Brasil na Interpol, é por meio dela que os pedidos com base em decisões judiciais chegam à Interpol. No caso de Allan dos Santos, a decisão de Moraes foi enviada há mais de três semanas. Segundo a normativa do CNJ, a difusão vermelha deve ser acessada em casos de “ordem de prisão por decisão judicial definitiva, de sentença de pronúncia ou de qualquer caso de prisão preventiva em processo de crime”.
Em tese, segundo especialistas ouvidos pela Folha , após receber os pedidos embasados nas decisões do STF, a Interpol deveria incluir os nomes automaticamente, como é o padrão, para acionar uma rede de países integrantes e efetuar a prisão ordenada. A entidade, entretanto, segundo relato de investigadores, tem feito uma análise jurídica dos casos para evitar ações contra supostos perseguidos políticos.
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: Depois de ‘denunciar’ invasão, Ucrânia diz que Rússia prepara Golpe
LEIA: Caso Adélio: PF reabre inquérito sobre facada em Bolsonaro
LEIA: Bolsonaro é contra Carnaval no Brasil em 2022
LEIA: Ciro Gomes: ‘Bolsonaro e Lula são iguais no que destrói o Brasil’
Não houve uma resposta definitiva até o momento. Segundo informações de bastidores, os documentos ainda estão sendo verificados. A mudança de postura tem chamado a atenção de policiais no Brasil, que relatam nunca ter visto algo semelhante.
Especialistas ouvidos disseram não ser comum o não cumprimento dos pedidos pela Interpol e não sabemam informar outros casos como esses. Segundo eles, a não inclusão pode ocorrer, por exemplo, em casos em que a autoridade que requisição não é competente, quando o país solicitante passa por convulsão social ou em situações excepcionais.
Em 2018, a entidade chegou a retirar o nome do advogado Rodrigo Tacla Duran da difusão vermelha. Ele incluído sido incluído a pedido do então juiz Sergio Moro , mas recorreu alegando imparcialidade do julgador uma vez que havia citado seu nome em entrevista. A decisão da Interpol se baseou, entre outros argumentos, no artigo 2º do seu regulamento interno.
Esse trecho do normativo diz que a Interpol deve “garantir e promover a maior assistência mútua possível entre todas as autoridades policiais dentro dos limites das leis existentes em diferentes países e respeitando a Declaração Universal dos Direitos Humanos”.
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: Thiago Manga: “Pedro Cardoso e uma aula de Trabalhismo”
LEIA: Romeu Zema garante que não apoiará nem Moro nem Bolsonaro
LEIA: Barco com imigrantes afunda na Europa, matando mais de 30
LEIA: Pilotos e comissários de voo decretam greve nacional no dia 29
RECEBA NO SEU CELULAR AS NOTÍCIAS MAIS IMPORTANTES DO DIA
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: Opinião: “Sobre a alternância (e continuidade) no poder”
LEIA: Centrais Sindicais pressionam Doria contra desmonte dos CEEJAs em SP
LEIA: Bolsonaro sobre presidência: “Tô louco para entregar isso aqui”
LEIA: Nazistas penduram faixa racista em SP, denuncia reportagem
Guedes tem medo de apanhar no supermercado, dizem aliados
Embora tenha sido “salvo” pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia Paulo Guedes segue reclamando nos bastidores da articulação de integrantes da ala política do governo para derrubá-lo do cargo.
Leia a matéria completa aqui.
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: Pedro Cardoso elogia Ciro Gomes: ‘Humildade de não ter certezas’
LEIA: Corroído pelo bolsonarismo, PSDB terá debandada após prévias
LEIA: Opinião: “Votação na CCJ é factoide pra abafar defesa de ditador”
LEIA: Filhos de Flordelis são condenados por matar marido da pastora
De acordo com O Antagonista, a intensa troca de mensagens que levou à suspensão da filiação de Jair Bolsonaro ao PL foi mais grave do que se pensava. O diálogo teria terminado com troca de ofensas de ambos os lados, com Valdemar Costa Neto deixando claro ao presidente quem manda e continuará mandando na legenda.
Leia a matéria completa aqui.
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: Ciro Gomes no MyNews: “Moro é uma filial deplorável do Bolsonaro”
LEIA: Gasoduto ligando Rússia e Europa gera conflitos no leste europeu
LEIA: Guedes se nega a revelar valores em offshore: “Posso ser assaltado”
LEIA: Grupo de Doria diz que Leite quer melar as prévias do PSDB
Veja mais notícias no BRI.