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Bolsonaro financiou atos via caixa 2 – As investigações que correm no STF sob o comando de Alexandre de Moraes apontam para a possibilidade de caixa 2 dentro do gabinete do então presidente Jair Bolsonaro (PL) para financiamento dos atos antidemocráticos, que culminaram na invasão dos Três Poderes no último dia 8.
As informações foram publicadas em reportagem publicada por Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo no site Metrópoles.
Os holofotes miram o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, o “coronel Cid”, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro até os derradeiros dias do governo que acabou em 31 de dezembro.
As descobertas conectam o gabinete do então presidente diretamente à mobilização dos atos antidemocráticos e lançam graves suspeitas sobre a existência de uma espécie de caixa 2 dentro do Palácio do Planalto.
A prática incluiria o uso de dinheiro vivo proveniente, inclusive, de saques feitos a partir de cartões corporativos da Presidência e de quartéis das Forças Armadas.
Intimidade
O militar gozava de intimidade com Bolsonaro e além de acompanhá-lo em tempo quase integral, era o guardião do telefone celular do presidente.
“Coronel Cid” atendia ligações e respondia mensagens em nome dele. Também cuidava de tarefas do dia a dia da família.
Pagar as contas seria era uma delas – e esse é um dos pontos mais sensíveis do caso.
Entre os achados dos policiais estão pagamentos, com dinheiro do tal caixa informal gerenciado pelo tenente-coronel, de faturas de um cartão de crédito emitido em nome de uma amiga de Michelle Bolsonaro e que era usado para custear despesas da ex-primeira-dama.]
Leia a reportagem completa do site Metrópoles clicando aqui.