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Enfrentar as reformas neoliberais – Ontem se encerrou 59º CONEG da UNE, e o 1º que participo como liderança estudantil, e de Juventude.
O Conselho de Entidades Gerais da União Nacional dos Estudantes é o evento preliminar do Congresso da União Nacional dos Estudantes, e visou o encontro das forças de juventude para o credenciamento dos DCE’s, além dos debates a nível estadual e nacional das principais demandas dos estudantes do Brasil.
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Desde o começo da semana passada recebemos aqui na nossa casa nossos camaradas Mari Lessa, diretora de Meio Ambiente, e Pedro Ângelo, vice-presidente da UNE, além dos nossos camaradas do RJ, Guilherme e Ighor, que compareceram ao evento para direcionar nossas decisões e movimentos da JS no evento.
Na noite de sexta, representando a JS na mesa diretora da UEE, uma das etapas do evento ao votarmos o regimento do próximo congresso da UEE, discorri sobre a representação da força dos estudantes e da juventude no rumo histórico da garantia de direitos da sociedade brasileira, vanguarda na luta pela educação e dos trabalhadores.
Não pude deixar de ressaltar que, independente da derrota do bolsonarismo nas urnas, continuaremos “no front” contra essas reformas que através do neoliberalismo moderno buscam sucatear a nossa educação como, por exemplo, esse Novo Ensino Médio.
O engraçado é que apesar de estarmos em um mesmo bloco pleiteando direitos legítimos, tive que aguentar olhares desrespeitosos e risadas irônicas da turminha da “esquerda q se julga revolucionária”, como se os traidores fossemos nós.
Acorda bobão, não existe revolução sem combater a supressão dos direitos dos trabalhadores causados pela reforma trabalhista, não adianta vir com papo de que o futuro começa agora, sem cobrar o atual governo sobre fazer a política neoliberal que a direita gosta. Não adianta bradar sobre políticas públicas, se perdendo em pauta identitária de linguagem neutra sem combater a austeridade fiscal de Fernando Haddad.
Por fim, temos que quebrar as barreiras elitistas e ñ construir novos muros, lutaremos juntos pela acessibilidade e pela permanência estudantil, pois só através de entidades como da força da UEE e da UNE que realmente teremos democracia em um país desequilibrado socialmente e racista como o nosso.
Por João Guilherme Desenzi, bacharel em Direito, presidente da Juventude Socialista do PDT de São Paulo
*Texto publicado originalmente no Twitter
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Este texto é opinativo e não reflete, necessariamente, a opinião do site Brasil Independente.