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Napoleão divide crítica – A megaprodução – estrelada por Joaquim Phoenix – que vai contar a história do imperador épico francês tem dividido opiniões. Napoleão chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (23).
Ridley Scott mostrou seu típico desdém em relação aos críticos de seu novo filme, ‘Napoleão’, especialmente os franceses. Apesar dos elogios no Reino Unido para o épico estrelado por Joaquin Phoenix como o imperador francês e Vanessa Kirby como Josephine, os críticos da França expressaram menos entusiasmo.
O jornal Le Figaro sugeriu que o filme poderia ter sido chamado de “Barbie e Ken sob o Império”, enquanto a GQ francesa o descreveu como “profundamente desajeitado, antinatural e inadvertidamente tosco”. A revista Le Point citou o biógrafo Patrice Gueniffey, que o rotulou de “muito anti-francês e pró-britânico”.
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Assista o traleir:
Solicitado pela BBC para comentar sobre as críticas, Scott respondeu mantendo sua habitual postura de arrogância:
“Os franceses nem gostam de si mesmos. O público para quem mostrei em Paris adorou.”
E ainda reforçou sua posição diante dos historiadores que contestam a precisão de sua narrativa, dizendo: “Estava presente? Não? Então, como pode ter certeza?”.
O filme apresenta uma narrativa distribuída em seis cenas de batalha distintas, todas grandiosas, capturadas ao longo de 61 dias de filmagem, resultando em uma duração de 2 horas e 38 minutos.
Scott compartilhou com a BBC sua intenção de manter o tempo de execução abaixo das 3 horas.
“Quando você se pega pensando ‘Meu Deus’ e depois percebe ‘Caramba, já se passou uma hora sem comer’, é sinal de que o filme está se estendendo demais.”
Ridley Scott, um diretor veterano consagrado por sucessos como Gladiador, Alien e Falcão Negro em Perigo, expressou sua irresistível vontade de contar a história de Napoleão.
“Ele é tão fascinante. Reverenciado, odiado, amado… mais famoso do que qualquer homem líder ou político na história. Como não se interessar por isso?”
Joaquin Phoenix, sua estrela principal, que trabalhou pela primeira vez com Scott há 23 anos em Gladiador, compartilhou sua animação ao se reunir novamente com um diretor pelo qual ainda nutre profunda gratidão.
“O estúdio não queria me contratar para Gladiador. Na verdade, Ridley foi confrontado com um ultimato, e ele lutou por mim. Foi uma experiência extraordinária.”
(Por Ana Luisa Vieira) (@naluisavieira)
(Foto: Reprodução)