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Johnny Depp vence processo, mas também terá que indenizar Amber Heard

Johnny Depp vence processo, mas também é condenado a indenizar Amber Heard – Após seis semanas de julgamento, o ator Johnny Depp venceu o processo que moveu contra sua ex-esposa Amber Heard. Ele alegou que foi difamado pela atriz em um editorial publicado em dezembro de 2018 pelo Washington Post, em que ela disse ser sobrevivente de abuso doméstico. O júri decidiu que o artigo causou danos à reputação de Depp e condenou Amber a pagar uma indenização de US$ 15 milhões.

Em contrapartida, a atriz alegou ter sido difamada por um antigo advogado de Depp, que a acusou de armar uma emboscada para incriminar o ex-marido durante uma briga em 2016. Os jurados também consideraram a fala como difamatória e determinou que Depp deve pagar US$ 2 milhões a ela.

Em seu depoimento, Depp afirmou ter perdido diversos trabalhos devido às alegações violência doméstica, dentre eles seu famoso papel como capitão Jack Sparrow na franquia Piratas do Caribe. Ele conseguiu demonstrar que as agressões não ocorreram com fotos e vídeos da atriz feitos poucas horas após as supostas ocorrências em que não era possível verificar qualquer ferimento, além de depoimentos de testemunhas como os policiais que atenderam a um chamado na residência do casal.

Durante o julgamento, ficou demonstrado também que Amber não cumpriu a promessa que fez em 2016 de doar para a caridade os US$ 7 milhões que recebeu do ator pelo acordo do divórcio, doando apenas US$ 1,3 milhão. Os advogados de uma das instituições que receberia o dinheiro chegaram a ajudá-la a escrever o artigo que motivou o processo.

Pelos prejuízos causados à carreira do ator, o júri determinou que Amber pague US$ 10 milhões em compensação, mais US$ 5 milhões de punição pelas falsas acusações. O estado da Virginia, no entanto, onde ocorreu o julgamento, não permite que se pague punições acima de US$ 350 mil. O ator então deverá receber US$ 10,35 milhões.

Logo após o fim do julgamento, a atriz divulgou uma nota em suas redes sociais em que disse considerar a decisão um retrocesso e que se trata de uma “volta ao tempo em que a mulher que se pronuncia é publicamente humilhada”, além de dar a ideia de que a violência contra as mulheres não deve ser levada a sério.

Foto: Getty Images

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Por Redação

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