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Líder de caminhoneiros cogita greve – A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) criticou a reunião do Conselho da Petrobras, ocorrida nesta quarta-feira (27).
O encontro tinha como objetivo definir as diretrizes de formação de preços de derivados de petróleo e gás natural no mercado interno.
“Não muda em nada a política de preços da companhia, pelo contrário, só reforça que a diretoria executiva cumpra o PPI (Preço de Paridade de Importação), o mercado está contente e as ações subiram 1,89%”, disse em nota o presidente licenciado da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão.
Uma das maiores lideranças do movimento dos caminhoneiros no país, Chorão pediu mais transparência, segurança e previsibilidade, para que a classe consiga trabalhar.
“Uma solução para o problema do Diesel dos caminhoneiros é o PL1.205/22 de autoria do senador Lucas Barreto, que retira o custo do diesel da composição do frete”, cobrou.
Chorão frisou que uma possível greve pode ocorrer, e que ela é um direito resguardado na Constituição a todos os trabalhadores.
“Os caminhoneiros já não aguentam mais. Essa luta não é só dos caminhoneiros, mas de todo povo Brasileiro”, completou.
Encontro com Ciro Gomes
O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) se reuniu com lideranças dos caminhoneiros, em São Paulo, no início deste mês.
Ao lado do pré-candidato a deputado federal, Antonio Neto, o ex-ministro ouviu as demandas da categoria e anunciou que as incluirá no seu programa de governo.
“Os caminhoneiros e as caminhoneiras carregam o Brasil nas costas e estão sendo prejudicados com o encarecimento criminoso do combustível”, disse o pedetista.
Entre as lideranças dos caminhoneiros, estavam presentes Litti Dahmer (Sinditac, Cootac e CNTTL), Chorão (Abrava), Plinio Dias (Conselho Nacional dos Representantes de Cargas), Zé Roberto (ANTB), Rubens Ledo (Sindican Goiás), entre outros.
(Com informações de Correio Braziliense)
(Foto: Reprodução)