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O líder do Entregadores Antifascistas, Paulo Galo Lima, foi preso pela polícia neste final de semana, de acordo com informação publicada pela youtuber Laura Sabino. Ainda não é possível saber o motivo da prisão.
“ATENÇAO Acordei com a notícia que o companheiro Galo acaba de ser detido e está 78 DP de São Paulo, precisando de assistência jurídica. Ajudem a divulgar e denunciar mais esse absurdo contra militantes #LiberdadeParaGallo #LiberdadeParaRodrigoPilha”, disse ela no Twitter. Depois apagou a mensagem.
Em seguida, o perfil do Galo informou que ele “já está com acompanhamento jurídico”.
O líder do Entregadores Antifascistas denunciou a truculência da polícia com trabalhadores pobres em entrevistas recentes.
Bolsonaro recebe ultimato de centrão e mercado, que já cogitam impeachment
Uma série de nove encontros da cúpula do Congresso com grandes empresários, representantes de bancos e do mercado financeiro resultou num movimento político pela intervenção do centrão e do mercado nos rumos do governo de Jair Bolsonaro.
Os mais de 300 mil mortos na pandemia de covid-19 e a situação cada vez mais insustentável da economia levaram os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a afinar o discurso com o mercado. Os dois, centrão e mercado, têm colocado o impeachment de Bolsonaro como possibilidade se as conversas com o governo fracassarem.
As cobranças mais urgentes do setor econômico são a demissão dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A avaliação recorrente nas reuniões é de que Araújo atrapalha as negociações por vacinas e insumos da Índia e da China.
Já Salles, que comanda a criticada política ambiental brasileira, é visto como obstáculo na relação com Washington, especialmente agora que o País mira as vacinas excedentes dos Estados Unidos.
Lira e Pacheco rejeitam tese de ‘loteamento’
Interlocutores de Lira e Pacheco argumentam que, no caso específico, é errada a leitura de que a pressão pela troca dos dois ministros – verbalizada por eles – tenha como objetivo lotear o governo, uma demanda constante do Centrão. O intuito é atender à principal reivindicação do setor econômico e, de quebra, garantir um “ganho de imagem” perante seus novos interlocutores.
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