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Menos sectarismo no Brasil – O ato de ontem representa o recomeço de uma “velha” política. Falo velha pois já se houve um tempo aonde fazer frente junto aos “não-comuns” não era considerado exógeno ao fazer político.
Pelo contrário. Desde a fundação do nosso Brasil moderno, fazer política com o contraditório é considerado algo não só comum, mas necessário para enfrentar, democraticamente, os desafios dos nossos diferentes “Brasis”.
Compor em nome de um objetivo maior em comum historicamente é o que fez e faz o nosso Brasil singular em suas mais variadas interpretações.
Essa é a nossa gênese, por mais que alguns revisionistas que querem mudar o curso da história para um eterno ”nós contra eles” apagado de nossas experiências.
Desafio estes a falarem de apenas UM governo que prosperou, até mesmo os que muitas dessas pessoas apoiam, sem contar consigo uma ampla frente que levasse consigo uma unidade em torno de interesses?
O ato desse 12 de setembro representa o começo de uma unidade que só pode ser vista há mais de 30 anos atrás, nas Diretas Já. O inimigo era o mesmo, o fascismo.
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Aqueles que não só não foram como boicotaram duramente, fazendo coro junto ao ‘PR’ para que as manifestações fossem interpretadas como um fracasso podem achar que o ato não representou um perigo ao Presidente da República, pois não conseguimos botar os 100 mil que Jair Bolsonaro botou, com dinheiro público, nas ruas.
Erraram feio. Erraram rude!
Da extrema direita à extrema esquerda, a narrativa de que não devemos nos unir é a mesma.
Esses, contudo, que adoram bradar a grandeza e suposta pureza de seus projetos não tardam a virarem grandes tchutchucas do tal do centrão na primeira oportunidade, sacrificando o projeto e a suposta coerência eleitoreira.
A pergunta que fica, portanto é: até quando o mar de hipocrisia desses extremos, que pregam para depois acusar o outro de anti-político, vai durar?
Chamo-os para o debate em praça pública. Para que, junto a todo o povo e suas mais variadas interpretações sobre nossa terra, possamos, juntos, chegar a uma síntese comum.
Não é fugindo da praça, fugindo do debate que vamos superar nossas contradições. Aos arautos do esquerdismo, evoco a teoria crítica. Aos cúmplices da barbárie, peço responsabilidade.
Todo e qualquer projeto em disputa não terá a possibilidade de se colocar na disputa pela hegemonia sem a queda imediata daquele que prega a ditadura.
Mais responsabilidade e menos sectarismo, é disso que o Brasil precisa.
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Randolfe Rodrigues envia notícia-crime contra Bolsonaro ao STF
Vice-presidente da CPI da Covid, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ingressou com uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta das ações e dos discursos golpistas de Bolsonaro durante as manifestações do 7 de setembro ocorridas em Brasília e em São Paulo.
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O efeito colateral do golpismo de Jair Bolsonaro chegou rápido: Hamilton Mourão e Arthur Lira, ambos na linha de sucessão da Presidência, estão de antenas ligadas. Quem esteve com o vice diz que a paciência dele se esgotou e que ele estaria disposto a ir para o tudo ou nada contra Bolsonaro, mas sofre forte pressão do presidente.
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