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Milton Temer do PSOL: “Ciro Gomes larga muito à esquerda de Lula”

“Ciro Gomes larga muito à esquerda de Lula” – O jornalista, ex-deputado constituinte, ex-deputado federal, ex-integrante do PT e fundador do PSOL Milton Temer publicou um texto em que classifica as propostas feitas por Ciro Gomes (PDT) no lançamento da sua pré-candidatura à presidência como “muito à esquerda” de Lula (PT).

“Não há mais como Lula se impedir de definir que posição terá diante de banqueiros, do “mercado” e dos maganos do grande capital. Ciro não se pretende contestador do regime capitalista. Mas seu discurso foi no caminho claro do reformismo de uma histórica social democracia.”

Milton Temer ainda opinou que Ciro foi mais longe do que PT e Lula têm feito em relação ao enfrentamento do chamado ‘lavajatismo’, em uma referência ao autoritarismo judicial.

“Quer queiram ou não os “incondicionais” do lulopragmatismo, Ciro largou muito à esquerda do que vem sendo apresentado por Lula em seus discursos, mais voltados a explicar Alckmin do que para apontar caminhos , fora das generalidades de praxe. . E foi mais longe no ataque ao lavajatismo e às ameaças de autoritarismo contidos no eixo do discurso de Moro, do que o próprio Lula.”

Leia abaixo o texto de Milton Temer na íntegra e que foi publicado originalmente pelo Portal Disparada:

“PROBLEMA ESTÁ posto neste lançamento de Ciro Gomes. Não há mais como Lula se impedir de definir que posição terá diante de banqueiros, do “mercado” e dos maganos do grande capital. Ciro não se pretende contestador do regime capitalista. Mas seu discurso foi no caminho claro do reformismo de uma histórica social democracia . Do Trabalhismo de esquerda com o compromisso de ir para cima dos maganos com base numa profunda e rigorosa Reforma Tributária. “Podem tremer os banqueiros. podem tremer as 50 mil famílias, porque governarei para os demais 200 milhões de brasileiros”.

HOUVESSE UM mínimo de consciência nacional e mesmo de classe, seria o natural candidato da burguesia produtiva e da classe média sempre vacilante entre a “rebeldia” – anunciada no slogan de campanha – e a aceitação passiva do falacioso tripé neoliberal que nos assola há décadas, onde os grandes banqueiros são os que nunca veem interrompidos os privilégios – meta de inflação, câmbio flutuante e superávit fiscal.

QUER QUEIRAM OU NÃO os “incondicionais” do lulopragmatismo, Ciro largou muito à esquerda do que vem sendo apresentado por Lula em seus discursos, mais voltados a explicar Alckmin do que para apontar caminhos , fora das generalidades de praxe. . E foi mais longe no ataque ao lavajatismo e às ameaças de autoritarismo contidos no eixo do discurso de Moro, do que o próprio Lula.

QUER QUEIRAM OU NÃO os demais candidatos, a discussão não poderá mais se limitar a que tipo de alianças cada um se entregará para, através da indicação do ou da vice, sinalizar sobre a tendência do governo.”

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Por Redação

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