Share This Article
Ministra é afastada do governo Bolsonaro após pressão do Centrão – Carta Capital – A ministra da Secretaria de Governo, deputada Flávia Arruda (PL), se afastou do cargo nesta quinta-feira 13 e deve ficar licenciada do comando da pasta até o dia 21 de janeiro para ‘cuidar de assuntos particulares’. O afastamento ocorre após ela sofrer intensa ‘fritura’ do Centrão em disputa pelo cargo.
Vale ressaltar que atualmente ela é a única representante do PL, partido de Jair Bolsonaro liderado por Valdemar Costa Neto, a ocupar um ministério. Sua saída, ainda que temporária, ocorre em meio uma disputa de poder do Centrão pela sua cadeira. A fritura ocorre porque ela, supostamente, não honrou acordos de repasses de emendas com parlamentares do grupo.
Dias antes da saída desta quinta-feira, Bolsonaro saiu em defesa da ministra e disse que ela não seria demitida ‘pela imprensa’, que vem divulgando a disputa nas últimas semanas. O presidente também afirmou não ter recebido ‘reclamações de erros’ cometidos pela deputada.
O afastamento da única integrante do PL no 1º escalão do governo também ocorre no momento em que Valdemar busca mais espaço no governo. Aliados do político entendem ser justo que o partido ocupe mais cadeiras após abrir as portas para Bolsonaro se filiar.
Em março deste ano o governo Bolsonaro terá que promover uma reforma ministerial. As mudanças são motivadas pelas eleições, em outubro deste ano. Ao todo, estima-se que 12 ministros devam deixar o governo para disputar as eleições. Flávia Arruda integra a lista dos ministros que podem sair. Os outros 11 nomes são: Tarcísio de Freitas, Marcelo Queiroga, Fábio Faria, Damares Alves, Tereza Cristina, Rogério Marinho, Onyx Lorenzoni, João Roma, Anderson Torres, Gilson Machado e Marcos Pontes.
Ao que tudo indica, as saídas abrirão espaços para que o Centrão domine ainda mais o atual governo. Nesta quinta-feira 13, Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil e líder do PP, desbancou Paulo Guedes e recebeu a prerrogativa de decidir sobre o orçamento deste ano. O partido de Nogueira também buscará mais espaço com as mudanças, além do Republicanos, de Marcos Pereira.
Sobre a saída de Flávia Arruda do ministério, não há uma explicação formal do governo federal, nem da pasta liderada por ela. A única justificativa até o momento é a de ‘cuidar de assuntos particulares’.
Foto: Reprodução
Lula não pretende revogar reforma trabalhista, dizem aliados
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou que não pretende revogar a reforma trabalhista por completo, segundo relatos de aliados do petista a Carta Capital sobre reunião ocorrida na terça-feira (11).
Lula e lideranças políticas e sindicais conversaram por videoconferência com autoridades da Espanha em uma reunião que durou cerca de duas horas e meia, para debater a revisão da reforma trabalhista no país europeu.
Leia a matéria completa aqui.
RECEBA NO SEU CELULAR AS NOTÍCIAS MAIS IMPORTANTES DO DIA
Leia mais notícias no BRI.