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Ministro de Bolsonaro, Guedes estuda criar nova CPMF

Guedes estuda criar nova CPMF – Ministro da Economia do governo de Jair Bolsonaro (PL), Paulo Guedes estuda uma forma de criar um novo imposto financeiro baseado nos mesmos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

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O imposto perdurou no país entre 1997 e 2007 e não traz nenhuma saudade aos contribuintes. O tributo possuía uma alíquota de 0,38% nos seus anos finais e era extremamente impopular entre os brasileiros.

O Ministro, que planeja na surdina a desindexação do salário mínimo e das aposentadorias da inflação, o que além de não garantir o mínimo de reposição de um ano ao outro aos vencimentos mensais dos trabalhadores – na pratica congelaria o salários de todas as categorias – tem ainda planos para “dar vazão à agenda econômica” com este novo velho tributo, que Guedes ainda pensa em mais que dobrá-lo, chegando a 0,78%.

O tributo que incidia sobre quase todas as movimentações bancárias, a exceção dos saques de aposentadoria; seguro-desemprego; salários; transferência de contas da mesma titularidade e negociações de ações na Bolsa. Ou seja, todas transferências entre pessoas, pagamentos com cartões de crédito, débitos, boletos e saques eram taxados pela CPMF.

Desonerar a folha

Um dos principais objetivos do ministro é desonerar a folha de pagamento de todas atividades econômicas do país, isto é, acabar com a contribuição patronal ao INSS, para bancar a proposta de acabar com ‘a arma de destruição de massa de empregos’, como Guedes gosta de se referir à tributação sobre a folha.

Sem ter qualquer intenção de implementar uma política de contribuição sobre a receita bruta, como é feito hoje em dia para algumas indústrias, Guedes alega que implementar essa CPMF “turbinada” seria o único meio para não acabar com a receita do governo.

No entanto, o ministro estaria escondendo essa ideia em seus encontros com empresário, devido a impopularidade do tributo na população, o que poderia afetar as chances de reeleição de Jair Bolsonaro, que neste momento já segura aumentos de combustível, gás de cozinha e outros insumos fundamentais no dia a dia do brasileiro que serão reajustados logo após o pleito de domingo.

Em 2019, apenas a menção a uma nova CPMF causou a demissão de Marcos Cintra, secretário da Receita Federal, devido à repercussão negativa. Nos últimos dias, as descobertas de tais planos foram mal vistas pela população, o que levou o presidente e o ministro a se retratar publicamente.

(Com informações de Yahoo Notícias)
(Foto: Reprodução)

Por Redação

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