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MPF opinou contra busca e apreensão na casa de Ciro – O Ministério Público Federal no Ceará opinou contrariamente à deflagração de busca e apreensão nos endereços do pré-candidato do PDT à Presidência Ciro Gomes e seu irmão, o senador Cid Gomes (PDT), por entender que os fatos eram antigos (ocorridos entre 2010 e 2013).
Por causa desse lapso temporal, haveria pouca probabilidade da preservação de provas relacionadas ao suposto esquema de corrupção e a medida seria pouco efetiva, argumentou a Procuradoria.
A operação foi deflagrada nesta quarta-feira (15) pela Polícia Federal do Ceará, autora dos pedidos apresentados à 32ª Vara Federal de Fortaleza.
A cúpula da PF ficou incomodada com a operação e chegou a vetar uma entrevista coletiva do delegado responsável pelo caso.
O juiz Danilo Dias Vasconcelos de Almeida autorizou as buscas e também as quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico.
O magistrado virou notícia um mês atrás, quando absolveu um homem em um processo por negar o holocausto e dizer que judeus levaram a Peste Negra para a Europa.
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Ciro reage
Após ter sido alvo das medidas, o presidenciável Ciro Gomes classificou a ação de “arbitrariedade” e disse que o presidente Jair Bolsonaro tinha instrumentalizado a PF para atingir adversários.
“Estou sendo vítima de uma grande arbitrariedade. Intenção é me constranger, calar a minha boca e abater a minha disposição de oferecer ao Brasil uma proposta que começa por dizer que o Brasil não pode mais contemporizar com a corrupção”, afirmou Ciro, em entrevista à GloboNews.
Em uma rede social e posteriormente em nota, o presidenciável classificou a ação de “abusiva” e afirmou que o presidente Jair Bolsonaro “transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade”.
Disse ainda que o Castelão “foi o estádio da Copa com maior concorrência, o primeiro a ser entregue e o mais barato construído para Copas do Mundo desde 2002” e que não teve nenhuma relação com a obra, já que não ocupou cargo público relacionado ao estádio.
Com informações de O Globo.
Foto: Thiago Manga/BRI
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Antonio Neto: “Reforma trabalhista foi tragédia anunciada”
“As alterações em mais de cem itens da Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, foram um ataque sem precedentes aos trabalhadores brasileiros.
Quatro anos após a aprovação da nefasta proposta, o Supremo Tribunal Federal segue julgando suas inúmeras inconstitucionalidades. Duas das alterações mais cruéis já foram derrubadas pelo STF: a permissão para a mulher grávida trabalhar em local insalubre e os empecilhos para o acesso à Justiça gratuita.
O Supremo ainda se manifestará sobre temas importantes, como o teto indenizatório em ações trabalhistas, o trabalho intermitente, o tal acordado sobre legislado e o fim da ultratividade, entre outros temas.”
Leia a matéria completa aqui.
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