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ONU pede investigação sobre ‘chacina’ no Rio e deputada envia indícios de execuções

ONU pede investigação sobre ‘chacina’ – A deputada estadual Renata Souza (PSOL-RJ) enviou fotos e vídeos com indícios de execuções na operação policial que deixou 25 mortos no Rio de Janeiro à ONU (Organização das Nações Unidas) e à OEA (Organização dos Estados Americanos), que pediram mais cedo uma investigação rigorosa para apurar possíveis abusos das forças policias do Rio. está denunciando internacionalmente a ‘chacina do Jacarezinho’.

Até o momento, foram confirmadas 25 mortes após a Operação “Exceptis” da Polícia Civil do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (6), na Favela do Jacarezinho. A ação contou com 200 policiais e foi marcada por um verdadeiro banho de sangue na comunidade.

Nesta sexta-feira (7), a parlamentar do PSOL enviou informes à ONU e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA em que detalha como se deu a operação policial e anexa vídeos e fotos que apontariam para indícios de execuções sumárias e violações de direitos por parte dos agentes da Polícia Civil.

“Uma operação policial no curso da qual 25 pessoas morrem, lança sobre essas agências a desconfiança incontornável de descompromisso em relação à defesa e promoção da ordem constitucional. É forçoso reconhecer, ainda, que uma operação policial que produz tantos mortos não pode ser considerada eficiente, dentro dos parâmetros de uma constituição que garante a todos os brasileiros o direito à vida”, diz a deputada no documento encaminhado aos organismos internacionais.

Entre as imagens anexadas ao informe por Renata Souza, estão, por exemplo, a de um policial filmando um jovem morto em uma cadeira e com a mão na boca, granadas no meio da rua assustando moradores, homens feridos em meio aos disparos no metrô, população denunciando execuções dentro de suas casas, entre outras.

“O que ocorreu no Jacarezinho foi um massacre que não cabe na lógica de um Estado democrático de direito. Não existe pena de morte no Brasil. Esse foi um espetáculo de barbárie de cunho fascista. Nenhum estado de emergência, muito menos este em que enfrentamos a pandemia de Covid 19, pode justificar a flexibilização dos direitos fundamentais à vida e à integridade pessoal. A responsabilização daqueles que autorizaram essa chacina é necessária e pedagógica”, afirma a deputada, que pede à ONU e à OEA “rápida apuração, autônoma e independente, sobre os graves indícios de execução presentes na ação policial ocorrida no Jacarezinho”.

A deputada também entrou com representações no Ministério Público e no Supremo Tribunal Federal (STF) em que solicita a investigação das violações de direitos observadas na operação e punição dos responsáveis.

Fonte: Fórum

ONU pede investigação

O Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos fez críticas à violência policial no Rio de Janeiro e pediu investigações imparciais sobre a ‘chacina do Jacarezinho’, que deixou ao menos 25 mortos nesta quinta-feira (6). A entidade diz que o caso confirma o uso excessivo da força por parte de policiais no Rio.

“Estamos profundamente perturbados pelos fatos”, disse Ruppert Colville, porta-voz da ONU, segundo informações de Jamil Chade. Para Colville, o modelo de policiamento de favelas precisa ser repensado pelo país e um debate deve ser aberto.

Ciro Gomes se indigna com ‘chacina’ da polícia no RJ

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) demonstrou indignação e revolta ao comentar a ‘chacina do Jacarezinho’, operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro, ocorrida nesta quinta-feira (06) e que deixou 25 mortos. “O que aconteceu hoje na comunidade do Jacarezinho é um Carandiru a céu aberto, uma nova Candelária”, escreveu Ciro nas redes sociais.

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Quando presidente, Lula defendeu operação com 19 mortos: “Não se enfrenta bandido com rosas”

Nesta quinta-feira (06), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escreveu mensagem em suas redes sociais em que lamenta a operação policial que acabou com 25 mortos na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, adotando uma postura totalmente diferente da que teve quando era presidente do país, em 2007, e defendeu uma operação policial que deixou 19 mortos. “Não se enfrenta bandido com rosas”, disse Lula na época.

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Sergio Moro desiste de disputar a Presidência da República

Diante das expectativas geradas em torno do seu nome, o ex-ministro Sérgio Moro, apesar da esperança de alguns aliados, informou ao seu empregador, a consultoria Alvarez & Marsal, que não será candidato ao Palácio do Planalto em 2022. É carta totalmente fora do baralho.

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Por Redação

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