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Carta Capital virou um Brasil 247 com grife – Quem viu a revista Carta Capital nascer das mãos de Mino Carta custa a acreditar no folheto militante que a publicação se tornou. Chega a ser melancólico.
Não bastasse a declaração surreal de apoio “irrestrito” a Lula e ao PT, dada meses atrás, agora a revista que já foi considerada um veículo de jornalismo sério se tornou uma espécie de Brasil 247 com grife.
Não é à toa que 247, DCM e outros blogs petistas são considerados pelo Wikipédia como ‘fontes não-confiáveis’ de informação. Pois não são mesmo. Pelo visto, a Carta vai pelo mesmo caminho.
O BRI tem e sempre terá lado, mas há uma linha que jamais cruzaremos. A linha da honra. Jamais difamaremos ninguém. Jamais atacaremos as reputações de homens e mulheres de ética que nós possamos, eventualmente, discordar politicamente.
Mas o que a Carta Capital fez nesta sexta é pra envergonhar qualquer jornalista que tenha vergonha na cara.
O site resolveu dar voz a um grupelho de ex-integrantes frustrados do PDT que resolveu atacar Ciro em nome do puxa-saquismo a Lula.
Ora, isso já seria feio. Mas fica pior.
O site que jura que faz jornalismo chama os 17 escassos frustrados de ‘pedetistas’ no título de sua matéria. Pedetista é quem é filiado e milita no PDT. E isso nenhum dos 17 o são.
E a Carta incerta ainda tem a pachorra que chamar o grupo de ‘militantes históricos’. Francamente, quanta desfaçatez.
No Brasil, parece que vale tudo para defender o Lula. Até mentir, distorcer e desrespeitar a história e o comando de um partido de esquerda de mais de 40 anos de idade.
E desrespeitar milhões de eleitores que querem votar em Ciro.
Tentar enganá-los, sra. Carta, é antijornalismo e prática que se assemelha ao bolsonarismo, mais do que a qualquer coisa.
Defendam o Lula, o Petrolão, os 100 milhões devolvidos pelo Palocci, defendam o ex-presidiário José Dirceu, faça o que quiserem, mas pelo menos mantenham um mínimo de decência.
Dos 17 nomes, apenas UM tem mínima relevância e este, sequer filiado ao PDT é mais.
Aliás, existem membros da NR assinando a ridícula nota, organização que segundo a própria imprensa tem tendências fascistas.
O resto é gente que ninguém jamais ouvir falar. Gente que atuou timidamente em diretórios inexpressivos e que – TODOS – não são mais do PDT.
Se a Carta tivesse tido a mínima preocupação com a prática jornalística, veria que entre os 17 lulistas, há gente que foi expulsa do PDT e pasmem, gente que está filiada a outros partidos (!!).
É triste ver como o progressismo nacional se rebaixa e se humilha em nome da exaltação ao um homem que resolveram colocar na prateleira dos deuses-homens.
E mais: um traidor da classe trabalhadora. Um líder que se vendeu aos bancos, aos poderosos e ao sistema financeiro.
Vendeu a si e a nós todos. Um homem que come camarão em mansões de coronéis do Nordeste e de bancos investimentos enquanto grita ‘povo’ para uma plateia de iludidos e militontos.
Mas que vergonha, Carta, de ver você, que já foi grande, se prestar a um papel tão pequeno em um momento tão decisivo da história do país.
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Este texto é opinativo e não reflete, necessariamente, a opinião do site Brasil Independente.
Após ofensiva lulista, Ciro Gomes volta a crescer no Datafolha
Após uma semana de ataques intensos por parte da campanha de Lula (PT), que tenta desmobilizar a candidatura de Ciro Gomes (PDT) em nome de um suposto ‘voto útil’, o resultado foi uma tragédia para os planos do petista.
Mesmo sob a intensa ofensiva petista, o ex-ministro do PDT cresceu na pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta-feira (15), indo de 7% para 8%.
Vale lembrar que Ciro Gomes tirou um ponto do presidente Jair Bolsonaro (PL), que caiu de 34% para 33%.
Confira o BRI Análise desta sexta-feira (16), que tratou justamente de todas essas nuances eleitorais: