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Contra Bolsonaro – O voto de cabresto voltou, ou pelo menos, o presidente Jair Bolsonaro, depois de um governo desastroso, acha que conseguirá enganar a população com manobras eleitoreiras totalmente criminosas em uma tentativa clara de compra de voto.
Nunca na história das eleições, um presidente fez jorrar tanto dinheiro em véspera de um pleito em um esforço desesperado de roubar o poder de decisão do povo. Isso tudo pela simples vontade de se perpetuar no poder.
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O controle de preços dos combustíveis foi o início, maquiou nossa economia, trouxe indicadores econômicos totalmente artificiais que ainda este ano irão explodir. Foi dado uma mesada para caminhoneiros, taxistas e motoristas de aplicativos.
O “bolsa família” que passou quase que inalterado em seu governo, recebeu um aumento significativo, porém: até dezembro deste ano.
A gota d’água neste mar de “benfeitorias” é o empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil, ao invés de oferecer uma renda básica suficiente para que as pessoas em situação de vulnerabilidade social vivam com pelo menos o básico, ele está fazendo com que até 40% do benefício que já é baixo, fique com o banco, em empréstimos que pode ter juros de até 80% ao ano, fazendo com que justamente a população mais pobre se afunde em dívidas e venha a passar ainda mais dificuldades.
Depois de comprar o Congresso com o Orçamento Secreto que é o maior esquema de corrupção que já vimos, um mensalão elevado a décima potência, Bolsonaro acha que poderá comprar o voto dos mais pobres.
Porém a população está alerta, e boa parte já percebeu que o que o Presidente faz é uma manobra eleitoreira. Eu digo mais: Bolsonaro está cometendo crime eleitoral e abuso de poder político e econômico.
Sem falar na irresponsabilidade fiscal, que deixará pra si ou a seu sucessor uma dívida na casa das centenas de bilhões de reais.
Estamos entrando na semana mais importante do nosso século, a eleição do próximo domingo dará em nossas mãos uma decisão preciosa sobre o futuro da nossa nação. Não existem dois candidatos nesta disputa.
Em um lado temos uma frente ampla democrática, encabeçada pelo ex-presidente Lula, mais de uma dezena de partidos políticos, líderes e personalidades que vão desde a esquerda, passam pelo centro democrático e vão até direita liberal.
E do outro lado temos um líder com ambições autocratas, que não está dentro do campo democrático, e que usa a máquina pública como ferramenta principal para campanha política.
Convido a todos a votarem contra o Bolsonaro. Mesmo que no dia seguinte você se torne uma oposição racional e democrática a um possível governo Lula. Se não escolhermos bem em 2022, talvez não tenhamos um 2026.
Por Elvis Rocha Campos, empresário e militante progressista
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Este texto é opinativo e não reflete, necessariamente, a opinião do site Brasil Independente.
(Foto: Montagem/ Reprodução)