“O atraso no Brasil vai muito além do bolsonarismo” – Homofobia, Racismo, Machismo, etc e etc, não parecem ser exclusividade do bolsonarismo e também não são originalmente de sua criação.
Esses comportamentos vem sendo promovidos, catalisados e até ampliados pelo surgimento do fenômeno retrógrado, reacionário e xenófobo do projeto pseudo-nacionalista, moralista e perverso representado circunstancialmente por Bolsonaro.
É necessário ter consciência de que esse conjunto de ideias e comportamentos está presente em uma parcela significativa da nossa sociedade, estando presente em todas as classes e indo além das avaliações de ordem econômica.
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É necessário entender essas condutas e manifestações a partir de uma visão integrada do ponto de vista social, antropológico e histórico para que possamos exercer de forma consistente a ação política.
Uma das derivações mais nefastas desse processo é o avanço do fanatismo, que acaba se tornando método político e se desenvolvendo no interior de alguns partidos e grupos da sociedade civil.
É o que vem acontecendo, por exemplo, com significativa parte dos dirigentes e militantes do Partido dos Trabalhadores (PT).
É dessa forma que também fogem dos debates racionais, programáticos e propositivos, privilegiando a mitificação de um líder – e/ou de uma narrativa que não admitem contraponto ou avanços.
Se satisfazem em repetir, copiar além de desqualificar as diferenças.
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Na verdade, funcionam como torcida organizada do atraso e adversários permanentes dos avanços criativos inovadores e sobretudo progressistas.
Enfim é preciso não esquecer que o atraso/reacionarismo vai muito “Além do Bolsonarismo”.
Por Lucio Maluf, sociólogo e Secretário de Organização do PDT de São Paulo
Este texto é opinativo e não reflete, necessariamente, a opinião do site Brasil Independente.
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