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Presidente do PDT de SP descarta aliança com Haddad – O presidente do PDT de São Paulo, Antonio Neto, refutou uma possível aliança com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) na sua candidatura ao governo do estado em 2022.
Segundo o líder trabalhista, uma união teria de passar pelo apoio petista a Ciro Gomes (PDT) nacionalmente.
Em entrevista ao UOL nesta terça-feira (16), Haddad afirmou não ver razão para não haver uma conversa entre os dois partidos.
“Essa conversa [entre PDT e PT] não tem nem como existir. Não tem razão de conversar com o PT em São Paulo para dar palanque ao Haddad, a menos que conversemos na tentativa de viabilizar a candidatura do Ciro Gomes” – Antonio Neto, presidente do PDT de São Paulo
Para ele, a fala faz parte de uma “estratégia antiga do PT de jogar névoa sobre outras alianças”.
“Eles querem ser amplos, formar frente ampla, mas desde que em torno deles. [Falar em aliança] é jogar para a torcida. No PDT paulista, está muito claro o Projeto Nacional de Desenvolvimento [de Ciro], qualquer coisa longe disso é conversa” – Antonio Neto, presidente do PDT de São Paulo
Eles querem ser amplos, formar frente ampla, mas desde que em torno deles. [Falar em aliança] é jogar para a torcida. No PDT, está muito claro o Projeto Nacional de Desenvolvimento [de Ciro], qualquer coisa longe disso é conversa", afirmou o pedetistahttps://t.co/zcG29Bo6gE
— Antonio Neto 📢✊🏻🌹 (@antonionetopdt) November 16, 2021
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Em 2018, após ficar em terceiro lugar e fora do segundo turno, Ciro declarou voto em Haddad contra Bolsonaro.
Para 2022, em São Paulo, o partido tem se aproximado do PSB, do ex-governador Márcio França, com quem Neto compôs chapa nas eleições municipais do ano passado, e do ex-governador Geraldo Alckmim, de saída do PSDB.
Uma possível aliança entre Geraldo Alckmin e Ciro Gomes tem sido especulada especulada, mas o PDT lembra que é preciso esperar o rumo que o ex-governador deverá tomar após deixar o PSDB.
A decisão deve ser tomada após as prévias nacionais do partido, marcadas para o próximo domingo (21) e que têm como favoritos para a disputa presidencial o governador de SP, João Doria, e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Com informações de UOL.
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