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Combate ao fascismo no Brasil – Ceará: rompeu uma aliança bem-sucedida com o PDT porque não aceitou a escolha (democrática e soberana) da candidatura do partido e agora pode fortalecer a candidatura do bolsonarista Capitão Wagner, que lidera as pesquisas até o momento, ao lançar uma chapa com o nobilíssimo Eunício Oliveira.
Rio de Janeiro: enquanto diz que apoia o Freixo, as lideranças do partido, a começar pelo candidato ao Senado, André Ceciliano, estão pedindo voto Lula-Castro (governador e candidato do Bolsonaro).
São Paulo: forçaram a desistência de todas as outras candidaturas da centro-esquerda/esquerda (agora que é aliado, o Márcio França virou progressista de novo) para bancar o altamente rejeitado Fernando Haddad, o que pode garantir a vitória do bolsonarismo (que está em segundo lugar) no segundo turno.
Rio Grande do Sul: insistem em uma candidatura própria enquanto o PSB tem as melhores condições de unir a centro-esquerda no estado para lutar contra o candidato bolsonarista, Onyx Lorenzoni, que está liderando.
Eles dizem representar a “encarnação da democracia” na luta do “bem contra o mal” (como se a política fosse um desenho infantil), mas só conseguem trabalhar “contra o fascismo” se ganharem todos os dividendos eleitorais disso.
Sacrifício e grandeza para eles envolve os outros abrirem mão de suas candidaturas para fortalecer o PT, nunca o contrário.
Por Frederico Krepe, mestre em filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Este texto é opinativo e não reflete, necessariamente, a opinião do site Brasil Independente.
(Foto: Reprodução)