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Pandemia explode no Brasil e colapsa sistema de saúde em vários estados

Pandemia explode no Brasil e SUS já entrou em colapso em quase todos os estados no país

Pandemia explode no Brasil – A pandemia de coronavírus se agrava a cada dia no Brasil, levando o sistema de saúde de dezenas de estados já ao colapso total, com filas e mais filas se acumulando de pacientes em busca de uma vaga de UTI.

Só na cidade de São Paulo, a fila de espera por uma UTI cresceu de 395 pessoas para quase 500 em apenas um dia. Nesta quinta-feira (18), o prefeito Bruno Covas (PSDB) noticiou a primeira morte por falta de leito na capital.

Na região do Alto Tietê também foi noticiada a primeira morte por falta de leito. A vítima era de Poá e estava na fila da Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross), esperando para uma transferência.

O colapso já atinge toda a região, como Suzano, onde pacientes estão em poltronas, e Itaquaquecetuba e Biritiba Mirim, onde já faltam até máscaras de oxigênio.

Outros estados relatam situação semelhante, como é o caso da Bahia. Segundo a Secretária de Saúde do estado, a fila a espera de um leito se aproxima de 100 pacientes.

Rondônia

Rondônia também já tem uma fila grande: são 176 pacientes na fila de espera do estado que possui uma das piores situações por conta de sua infraestrutura muito limitada, o que agrava a situação. Já são mais de 850 pessoas internadas por covid-19, e só na rede pública já são mais de 450. Já são mais de 170 mil casos da doença e cerca de 16 mil casos ativos.

RJ e Espírito Santo

O Rio de Janeiro também já possui uma fila grande, com mais de 300 pessoas a espera de leitos de UTI ou enfermaria. Mesmo com a diminuição do número de casos, as filas continuam crescendo.

O Espírito Santo parou de receber pacientes de SC, pois o agravamento da situação no estado já é grande e um colapso da rede está muito próximo, mesmo com o governador Renato Casagrande (PSB) entregando recentemente 18 novos leitos de UTI.

Estados do Sul estão em situação dramática

Um dos casos mais graves é o caso de Santa Catarina. O governador bolsonarista Carlos Moíses (PSL) disse recentemente que “precisamos aprender a conviver com o vírus” e tem evitado fazer lockdown. A fila da UTI em SC ultrapassa as 450 pessoas e o estado do Sul do país já possui quase 8 mil mortes e mais de 750 mil casos confirmados.

A médica intensivista Lara Kretzer havia criado desde o ano passado um protocolo de atendimento para essa situação dramática da região. Ela explica que os profissionais já estão tendo de escolher entre quem vai receber um leito ou e quem não vai, para tentar salvar o maior número de vidas.

“Quanto mais frágil é uma pessoa, menos ela vai ser capaz de tolerar, não só a doença grave, como os tratamentos agressivos que muitas vezes são necessários para tentar salvá-la. Se a gente quer salvar o maior numero de vidas, precisa saber identificar quais são os pacientes que têm mais chance de sobreviver”, explica Kretzer.

A situação do Rio Grande do Sul é muito grave também: a taxa de ocupação do sistema público passa dos 114%, com mais de 376 pessoas na fila de espera por um leito. A cada dia a situação se agrava, e os maiores índices de ocupação são dos hospitais Moinhos de Vento (160%), Fêmina (150%) e Ernesto Dornelles (145%).

A pior situação é do Paraná do governador bolsonarista Ratinho Jr. (PSL). Além de fila de leitos com mais de 1.400 pessoas, a infraestrutura também tem atrapalhado: já são relatados casos de falta de oxigênio e remédios,

Uma enfermeira relatou que estava atendendo um homem de 36 anos e que o paciente morreu segurando a mão da profissional de saúde por falta de uma ventilação correta.

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Por Redação

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