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Polícia investiga participação de outros alunos em ataque a escola de SP

Ataque a escola de SP – A Polícia Civil investiga outros alunos da escola estadual Thomazia Montoro por suspeita de terem participado e incentivado o ataque que deixou uma professora morta e cinco feridos em São Paulo, na última segunda-feira (27).

Dois adolescentes estão sob os holofotes das autoridades.

Um deles se encontrou com o autor do atentado minutos antes de ele entrar na sala de aula e esfaquear a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que morreu por conta dos ferimentos.

O outro aluno teria feito postagens nas redes sociais elogiando a ação e era da mesma sala do agressor.

As suspeitas contra um dos alunos surgiram após a polícia ter acesso a novas imagens das câmeras de segurança, que mostram que o agressor e um aluno se encontraram em frente ao banheiro da unidade, conversaram e entraram juntos no local.

“Eles conversaram, [a imagem] mostra uma proximidade entre os dois, eles conversam, adentram o banheiro”, disse o delegado Marcus Vinicius Reis (foto), do 34º DP (Vila Sônia).

Pouco tempo depois, o suspeito sai do banheiro e, em seguida, o agressor aparece já vestido com a máscara de caveira que usou durante o atentado.

“Nós temos uma faca, um pedaço de tesoura, então a gente está avaliando se algum desses instrumentos utilizados no crime foi efetivamente fornecido [pelo colega do agressor]”, declarou.

A polícia ouviu o jovem nesta quarta-feira (29), após assistir às imagens.

Segundo o delegado, o jovem negou participação, dizendo que não sabia que o colega faria um atentado. O delegado não confirmou se o suspeito é ou não dá mesma sala do agressor.

Já o aluno que fez postagens sobre o ataque, elogiando o crime, já havia sido ouvido pela polícia.

A polícia acredita que as mensagens a favor de ataques em escolas dos colegas do agressor podem ser enquadradas como apologia de crime, prevista no artigo 287 do Código Penal.

Segundo Reis, o autor das mensagens é amigo do jovem que matou a professora.

O Ministério Público foi favorável ao pedido de quebra de sigilo telemático e telefônico do celular do autor do ataque.

Nesta quarta, uma estudante da mesma turma afirmou ter sido avisada do ataque pelo agressor, que perguntou se ela queria participar do atentado.

A menina a princípio pensou que se tratava de uma brincadeira do aluno. Depois, teria recusado o convite.

(Com informações de Folha de S. Paulo)
(Foto: Reprodução/ TV Globo)

Por Redação

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