Reuniões de Bolsonaro com pastores – O PDT pediu nesta quinta-feira (14) que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifeste sobre o decretamento de sigilo sobre os encontros do presidente Jair Bolsonaro com os pastores Gilmar dos Santos e Arilton Moura na sede da Presidência da República.
A ação foi protocolada depois de o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) ter afirmado que as informações têm caráter sigiloso e que, se divulgadas, poderiam comprometer a segurança do mandatário.
A sigla afirma que a manutenção de sobre o caso viola o Direito Constitucional de acesso à informação e os princípios da transparência no governo.
Os religiosos estão na mira de investigação da Polícia Federal, sob a suspeita de terem intermediado a liberação de recursos da Educação para prefeituras, durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, exonerado do cargo no fim de março.
Segundo registros públicos, Bolsonaro esteve ao menos três vezes com os dois pastores.
‘Risco ao presidente’
Questionado sobre o porque do sigilo imposto, o Gabinete de Segurança Institucional (GS), comandado pelo ministro Augusto Heleno, emitiu um parecer curiosos.
O órgão disse a solicitação “não poderá ser atendida”, porque a divulgação dessa informação poderia colocar em risco a vida do presidente da República e de seus familiares.
(Com informações de UOL)
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