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O PDT (Partido Democrático Trabalhista) foi ao STF (Supremo Tribunal Federal) para suspender a realização de todos os atos preparatórios da 17ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás Natural pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis).
A ação foi distribuída ao ministro Marco Aurélio Mello, de 74 anos, que tem aposentadoria prevista para o dia 5 de julho deste ano.
De acordo com o partido, a União e a ANP burlam regras ao ignorar a obrigatoriedade de AAAS (Avaliações Ambientais de Áreas Sedimentares) para realizar a oferta dos blocos de exploração.
O partido também argumenta que os procedimentos questionados violam o direito à vida, à saúde, à dignidade da pessoa humana e à defesa do meio ambiente.
Na perspectiva do PDT, a ANP e a União agiram com finalidade de fazer “tábula rasa dos estudos técnicos” que apontaram para a ocorrência de danos “imensuráveis” ao meio ambiente.
Os argumentos da legenda partidária incluíram estudos do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Os dados mostram que setores como os da Bacia Potiguar e da Bacia de Pelotas, propostos no pré-edital de exploração, podem sofrer danos irreversíveis, como a extinção de espécies marinhas.
De acordo com informações divulgadas pelo STF, o PDT também solicitou a realização de estudos ambientais e de AAAS para determinar a exclusão de áreas sensíveis da 17ª Rodada de leilões.
Procurada, a ANP afirmou em nota enviada por meio da assessoria de imprensa que ainda não tomou conhecimento da ação judicial.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse em janeiro que o governo previa a realização da 17ª rodada de licitação da ANP até o final de 2021, sem citar uma data específica.
Fonte: UOL
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Os deputados federais Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Orlando Silva (PCdoB-SP) pediram nesta sexta-feira (09), na Câmara, a convocação do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, para que possam prestar esclarecimentos na Comissão Mista de de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional. Leia a matéria completa aqui.
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