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Petrobras reduz preço da gasolina – A Petrobras anunciou uma redução nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras, a partir desta quarta-feira (1º).
Conforme divulgado pela petroleira, o preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras terá queda de R$ 0,13 por litro (ou -3,92%), passando de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro.
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Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,32 por litro vendido na bomba.
Em relação ao diesel A, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras também sofrerá redução, passando de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro (-1,95%).
Já considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel na composição do combustível comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,62 por litro.
Preços internacionais
A Petrobras justificou as mudanças como parte da política de preços que se baseia nos preços internacionais (PPI), buscando equilíbrio “através de uma convergência gradual”.
A empresa ainda destacou que as reduções contemplam as principais alternativas de suprimentos dos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos.
Segundo a Petrobras, a formação de preços de derivados de petróleo e gás natural no mercado interno tem como objetivo evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio, preservando um ambiente competitivo saudável dentro dos termos da legislação vigente.
Impostos sobre gasolina e etanol
O governo federal realizou discussões ao longo da semana para decidir sobre a isenção de impostos aos combustíveis feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A desoneração foi uma medida adotada para reduzir o preço dos combustíveis em 2022, sem mexer no PPI.
O corte nos impostos federais foi estendido pelo governo Lula e teve validade até esta terça-feira (28), quando os tributos PIS, Cofins e Cide voltaram a ser cobrados sobre gasolina e etanol, mas com uma alíquota menor que a original.
Em uma reunião realizada no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu, junto com sua equipe, voltar a partir de março com a cobrança de 75% dos tributos sobre a gasolina e de 21% sobre o etanol, que entrou em vigor nesta quarta (1º).
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defenderam a volta pelo menos parcial da tributação. Os ministros são dois nomes da “ala econômica” do governo, que defende maior rigor fiscal.
A justificativa foi de que o governo não poderia seguir na armadilha eleitoreira deixada por Bolsonaro: retirar a cobrança de tributos que financiam programas sociais, educação e saúde e, ao mesmo tempo, aumentar a distribuição de dividendos da estatal.
Já a “ala política” do governo é contra a volta integral da tributação para não gerar mais inflação e aumento elevado no preço da gasolina e do etanol, o que pode prejudicar a popularidade de Lula.
(Com informações de G1)
(Foto: Reprodução)