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Enriquecimento ilícito de Bolsonaro – Ex-ajudantes de ordens atuaram em conluio com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu advogado, Frederick Wassef, para cometer crimes de peculato e enriquecimento ilícito, segundo investigadores da Polícia Federal (PF).
O fato de que o advogado Frederick Wassef recomprou o Rolex – que já havia sido vendido – recebido como presente oficial de árabes por Jair Bolsonaro (PL), nos Estados Unidos (EUA), para poder entregar o item ao Tribunal de Contas da União (TCU), caiu como uma bomba no entorno bolsonarista.
No relatório que deu origem à operação de busca e apreensão realizada nesta sexta-feira (11), a PF aponta que as mensagens trocadas entre os ex-assessores mostram que havia “um esquema de peculato para desviar ao acervo privado do ex-Presidente da República, Jair Bolsonaro, os presentes de alto valor recebidos de autoridades estrangeiras, para posterior venda e enriquecimento ilícito do ex-Presidente”.
Para os investigadores, a venda de presentes no exterior do país se configura como um desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-presidente da República “ou agentes públicos a seu serviço” e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito.
Além disso, a PF encontrou mensagens que demonstram que Marcelo Camara e Mauro Cid, ex-ajudantes de ordens, tinham plena ciência das restrições legais da venda dos bens no exterior, como em uma comunicação em que Camara diz:
“O problema é depois justificar para onde foi. Se eu informar para a comissão da verdade. Rapidamente vai vazar”.
(Com informações de Metrópoles)
(Foto: Montagem/Reprodução)