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PGR decide investigar Monark e Kataguiri – Procurador-geral da República, Augusto Aras determinou a instauração de procedimento para que seja apurada a prática de eventual crime de apologia ao nazismo pelo deputado federal Kim Kataguiri (Podemos-SP) e pelo apresentador do podcast Flow, Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark.
Monark defendeu a existência de um “partido nazista” durante o programa na última segunda-feira (07).
Já Kataguiri afirmou que foi um erro a Alemanha ter criminalizado o nazismo.
Nota
Em nota divulgada hoje, Kataguiri acrescentou que achava “muito melhor expor a crueldade dessa ideologia nefasta para que todos vejam o quanto ela é absurda”.
Monark gravou dois vídeos para explicar a polêmica.
Em um deles, compartilhado no Twitter, afirmou que estava bêbado.
A repercussão do caso custou o contrato do Flow com o Campeonato Carioca e negativas de patrocinadores pontuais e fixos do programa; mais tarde, a produtora anunciou a demissão do apresentador.
Em nota, a PGR afirmou que o teor das declarações será analisado pela assessoria criminal de Aras, em razão de o caso envolver parlamentar com prerrogativa de foro no STF.
A informação foi publicada pelo site O Antagonista.
PCO defende fala de Monark e se diz contra tornar fascismo ilegal
O Partido da Causa Operária (PCO) foi à público para se colocar ao lado do apresentador do ‘Flow Podcast’, ‘Monark’, que afirmou “que tinha que ter um partido nazista reconhecido pela lei” na edição do programa nesta segunda-feira (07).
“Sobre o caso Monark: o Estado não deve ter o poder de pôr nenhum partido na ilegalidade. O argumento de tornar o fascismo ilegal abre margem também para criminalizar o comunismo. A luta contra o fascismo não passa pela repressão do Estado burguês, mas contra essa repressão.”, escreveu o PCO em seu perfil oficial nas redes sociais.
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