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O plano de Bolsonaro para intervir no TSE e ignorar derrota na eleição

Plano de Bolsonaro – A Polícia Federal encontrou uma proposta de decreto para Bolsonaro instaurar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral. O documento estava na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres e foi apreendido durante busca feita na terça-feira (10). 

De acordo com o texto, o objetivo seria reverter o resultado da eleição em que Lula saiu vencedor. A PF agora vai investigar as circunstâncias em que a proposta foi elaborada e quem redigiu o texto. 

O esboço justifica a instauração do estado de defesa para apurar abuso de poder, suspeição e medidas ilegais que teriam sido adotadas pela presidência do TSE antes, durante e depois do processo. Da eleição até o momento, o presidente do TSE é o ministro Alexandre de Moraes. 

“Fora de contexto” 

A defesa de Torres afirmou que a minuta foi “vazada fora de contexto”, e que a falta do contexto ajuda a “alimentar narrativas falaciosas”. Ele disse que o documento seria destruído. 

“No cargo de ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição, o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil. Havia em minha casa uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o material descrito na reportagem foi encontrado. Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP [Ministério de Justiça e Segurança Pública]”, escreveu em seu Twitter. 

“O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim. Fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como ministro”, continuou. 

PL discordou

O presidente do PL de Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, no entanto, disse que não embarcou na nova aventura golpista.

Valdemar se sentiu ‘exposto o suficiente’ ao apresentar auditoria da segurança das urnas, episódio que rendeu uma multa de R$22,9 milhões pelo ministro Alexandre de Moraes.

Após a recusa, o presidente do PL ainda rechaçou Bolsonaro mais uma vez, dessa vez, numa tentativa mais comportada de questionamento da diplomação no próprio TSE que, primeiramente, em sua primeira tentativa, queria fechar.

Com informações de: Folha de S.Paulo

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Por Redação

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