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PT e PSOL buscam centro e direita para atos – Após PDT e ao PCdoB sofrerem duras críticas, principalmente de petistas, por participarem dos atos puxados pelo MBL e tendo como pauta única o impeachment de Jair Bolsonaro, no domingo (14), em São Paulo, o PT e o PSOL buscam partidos de centro e de direita para aderirem aos próximos atos das siglas contra Bolsonaro.
A informação consta em reportagem assinada pelos jornalistas Cristiane Agostine e Cristian Klein e publicada pelo Valor Econômico nesta terça-feira (14).
Leia abaixo a reportagem de Cristiane Agostine e Cristian Klein, publicada pelo Valor Econômico, abaixo:
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“Dirigentes de PT e PSOL afirmam que boicote ao ato de domingo se deu por diferenças específicas com o MBL
Ausentes dos atos contra Jair Bolsonaro liderados por grupos de direita no domingo, PT, Psol e movimentos populares ligados a esses partidos pretendem buscar o apoio de políticos do centro e da direita para os próximos protestos pelo impeachment do presidente.
Lideranças dos dois partidos de esquerda têm conversado com dirigentes do PSDB, MDB e PSD para ampliarem a participação política nos atos contra o presidente em outubro e, principalmente, em novembro. A ideia é negociar com quem tem força no Congresso e votos para apoiar o impeachment de Bolsonaro.
Para a esquerda, o mais importante dos próximos dois atos é mostrar não só uma forte mobilização popular nas ruas, mas também que há a adesão de outras forças políticas, que eram da base de apoio de Bolsonaro, nos protestos pelo impeachment.
Secretário-geral do PT, o deputado Paulo Teixeira (SP) diz que os próximos passos “inexoravelmente serão pela organização conjunta de um ato pelo Fora Bolsonaro”.
Uma das principais lideranças do Psol e do MTST, Guilherme Boulos afirma que é preciso buscar novos apoios. “A esquerda, sozinha, não tem votos suficientes para derrotar Bolsonaro. Precisamos ampliar. Mas não com uma direita liberal. É preciso buscar uma unidade ampla dentro do campo democrático”, diz.
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O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, também defende a ampliação política dos atos. “Quanto mais incorporamos apoios ao impeachment, melhor será para a população”, diz. “Queremos uma unidade amplíssima. Mas é preciso ter uma unidade mínima em torno de projetos e ideias. Não podemos nos unir com quem tem ideias antagônicas”, afirma, em referência aos grupos como Movimento Brasil Livre (MBL), Livres e Vem Pra Rua, que fizeram atos no domingo que foram boicotados por parte da esquerda.
Líder do PT fluminense e vice-presidente nacional do partido, Washington Quaquá defende a aproximação com partidos de centro e de direita. O dirigente afirma que a ausência do PT nos atos de domingo deveu-se à incompatibilidade específica com o MBL. O petista diz que agora é hora de todos os democratas se unirem contra Bolsonaro
“Tem PSDB, DEM, todo mundo tem que se juntar, sendo liberal, de direita, para exigir a manutenção do Estado democrático de direito. E aí sou a favor de manifestações unitárias sim”, diz.
Amanhã, pelo menos 12 partidos, de esquerda, centro-esquerda e centro-direita discutirão como ampliar a participação política nos próximos protestos.
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Líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ) afirma que estarão presentes na reunião as seis siglas de oposição da esquerda – PT, PSB, PDT, PCdoB, Psol e Rede – além de Cidadania, PV, Solidariedade, PSD, MDB e PSDB, e “quiçá” DEM. “A ideia é a de defender a Constituição e a democracia, portanto uma manifestação ampla, que todos possam se sentir partícipes e organizadores”, diz.
Um integrante dessa frente de partidos afirmou ao Valor que “acha que dá para conversar” e convidar o MBL e o Livres, mas teria que ser algo com a aval do PT e do Psol, e que não houvesse ataques. A mesma fonte diz que a permissão à presença do Vem Pra Rua seria “muito difícil”.
Em nota nas redes sociais, o MBL reconheceu que a manifestação do domingo foi pequena, mas com significado político. “O dia 12, sem dúvida, não foi a maior manifestação do MBL. Mas, sob muitos aspectos, foi uma das mais significativas que já fizemos. E marcará a nossa história como um momento único”.
O movimento ainda afirmou que “foi a manifestação mais plural de todas. Suspendendo rivalidades antigas, e até radicais”. “Digam o que quiserem os sectários de esquerda ou direita, este feito é, sim, demonstração de maturidade política”, conclui a nota.”
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