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PT manda Boulos apoiar Haddad – Matéria publicada pelo jornal O Globo e assinada pelo jornalista Sérgio Roxo aponta que após reuniões com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a direção nacional do PT, Fernando Haddad assumiu de vez o figurino de pré-candidato ao governo de São Paulo.
Na última semana, o ex-prefeito, que vinha mantendo uma postura titubeante em relação à entrada na disputa, realizou as suas primeiras atividades de rua ao visitar as cidades do ABC paulista.
Num roteiro típico de campanha, esteve numa fábrica e em universidades, se encontrou com empresários, sindicalistas e com o bispo de Santo André, dom Pedro Cipolini, além de conhecer projetos implantados pela prefeitura de Diadema, a maior cidade administrada pelo PT no estado de São Paulo.
Haddad continua não assumindo publicamente a pré-candidatura, mas em conversas internas já teria demonstrado disposição de concorrer.
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O movimento do petista acirra o embate dentro da esquerda. Guilherme Boulos (PSOL), que foi para o segundo turno na eleição para a prefeitura de São Paulo no ano passado, também tem feito atividades de rua para viabilizar sua pré-candidatura e pretende percorrer todas as regiões do estado nos próximos meses.
A avaliação tanto no PSOL como no PT é que não há espaço para os dois. Caso Haddad e Boulos decidam se enfrentar, há chance de protagonizarem um abraço de afogados que desperdiçaria uma oportunidade inédita de romper a hegemonia do PSDB, que venceu todas as eleições para o governo paulista desde 1994.
As esperanças de vitória da esquerda são depositadas tanto na alta taxa de rejeição do governador João Doria (PSDB)— que pretende emplacar seu vice, Rodrigo Garcia —, quanto na possibilidade de dissidência no campo tucano com a migração do ex-governador Geraldo Alckmin para outra sigla, como o PSD.
Pesquisa Ipespe divulgada este mês mostra que, no cenário sem Boulos, Haddad dividiria a liderança com Alckmin, com vantagem numérica — 22% a 21%. Com Boulos e Haddad na disputa, Alckmin se isola na liderança com 21%. O petista teria 14% e o líder sem-teto, 12%.
— Temos que fazer esforço para estarmos juntos no primeiro turno. A divisão da esquerda é temerária porque coloca em risco a chance desse campo governar São Paulo pela primeira vez. E quem melhor está posicionado é o Haddad por ser do partido do Lula, ter sido o candidato a presidente e ex-prefeito — diz Jilmar Tatto, da executiva nacional do PT.
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Promessa de apoio
Os petistas tentam convencer Boulos a se retirar da disputa com a promessa de apoiá-lo na eleição para a prefeitura em 2024. Argumentam também que o líder sem-teto, apesar de ter se saído bem na disputa municipal do ano passado, teria dificuldades em conquistar o eleitorado conservador do interior. Acreditam que Haddad teria um perfil mais adequado, apesar do antipetismo.
O PSOL, por sua vez, entende que uma rejeição inicial a Boulos poderia ser vencida com boa estratégia de comunicação. Argumentam ainda as lideranças que, se o partido decidir mesmo pelo apoio a Lula na eleição presidencial, não teria como abrir mão de uma candidatura no maior estado do país, com o risco de se tornar uma sigla apêndice do PT.
Juliano Medeiros, presidente do PSOL, rebate a fala de Tatto em favor da unidade em torno de Haddad:
— Nós também defendemos a unidade da esquerda e quem tem apresentado as melhores condições de promover isso é o Boulos.
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