Recondução de Augusto Aras na PGR – Rechaçado por opositores do governo Jair Bolsonaro, Augusto Aras pode ser um mais um dos nomes indicados pelo ex-presidente a permanecer em seu posto.

Segundo apurado pelo Valor Econômico, a recondução de Aras para a Procuradoria-Geral da República tem sido cada vez mais considerada uma boa opção dentre alas influentes do PT, especialmente na Bahia e em São Paulo.

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O nome do atual procurador tem sido defendido até mesmo em conversas com o presidente Lula. Os principais argumentos seriam a boa relação que Aras tem com o Congresso e a falta de “boas” opções no Ministério Público Federal.

O entrave, porém, é que tanto os quadros do PT, quanto toda a oposição ao antigo governo, passaram anos criticando a atuação de Augusto Aras, acusado de ser omisso e leniente com o governo Bolsonaro, especialmente durante a pandemia de Covid-19.

Petistas ouvidos pelo Valor disseram que o PGR tem feito movimentos que são sinais claros de que não só deseja a recondução, mas de que pode ser útil ao governo.

Um exemplo disso seria a atuação do órgão no caso envolvendo o advogado Rodrigo Tacla Duran, nas acusações que fez contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que teriam atuado para extorquir o advogado quando eram parte da Operação Lava-Jato.

O governo viu com bons olhos a manifestação da PGR para que a investigação tramitasse no Supremo Tribunal Federal, o que ocorreu após o ex-ministro Ricardo Lewandowski, que relatava o processo, acatar o posicionamento.

Outro ponto positivo para esta ala do PT foi a ação movida pela vice-procuradora Lindôra Araújo, braço direito de Aras, contra Moro, após circular nas redes sociais um vídeo em que ele diz que uma quantia em dinheiro mencionada por um interlocutor seria para “comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”.

No entanto, aqueles que são contrários à recondução do PGR avaliam que traria um desgaste político que não compensaria os possíveis benefícios, mas acreditam que mantê-lo como uma opção é uma estratégia válida para manter boas relações com ele até o fim de seu mandato, em setembro deste ano.

Lula já afirmou que, diferentemente dos mandatos petistas anteriores, não irá necessariamente seguir o nome mais votado na lista tríplice formulada pelo MPF como os preferidos da categoria.

Porém, a prioridade de Lula no momento é escolher um substituto para Ricardo Lewandowski e preencher a vaga disponível no STF.

(Com informações de Valor Econômico)
(Foto: Reprodução)

Vai ter golpe contra Lula?

Nesta terça-feira (25), o “BRI Sem Papas” debateu o escândalo do vazamentos das imagens que mostram agentes do GSI dentro do Palácio do Planalto durante a invasão golpista de 8 de janeiro.

Também flagrado dentro do prédio, o então ministro do GSI, general Gonçalves Dias, pediu demissão do cargo após reunião de emergência com o presidente Lula (PT).