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Regulamentação de trabalhadores por app deve ficar pra 2024, avalia governo

Regulamentação de trabalhadores por app – A regulamentação do trabalho intermediado por aplicativos como Uber e Ifood, uma das grandes promessas de campanha de Lula (PT), está sendo uma discussão mais complexa do que o governo esperava.

A expectativa do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, era de apresentar um projeto de lei para Lula até o início do segundo semestre deste ano.

Contribuição assistencial a sindicatos está a um voto de ser aprovada pelo STF

Porém, os integrantes do governo que trabalham nesta questão já admitem que um texto só deve ficar pronto no ano que vem.

Um dos problemas enfrentados pelo governo é a quantidade de pessoas interessadas no projeto – e a dificuldade de se chegar a um consenso entre elas. Há divergência até mesmo entre centrais sindicais, como o racha que houve entre CUT e UGT no dia 11 deste mês, durante reunião sobre o assunto.

Comissão travada

Isso porque as duas centrais disputam espaço na comissão tripartite que o governo pretende formar para discutir as bases da proposta. A ideia é formar a comissão com representantes de diversos ministérios, das empresas e sindicatos dos trabalhadores.

Porém, até hoje a comissão não foi formada. Todos os ministérios convidados pela pasta do Trabalho convidados a indicar representantes para a comissão ainda não apontaram nome nenhum, assim como as centrais não chegaram a um acordo sobre quem integrará o grupo.

As empresas não terão assentos individuais dentre os 15 postos que formarão a comissão e serão representadas por duas associações: Amobitec (Amazon, iFood, FlixBus, Uber, Zé Delibery, Buser, 99 e LalaMove) e MID (Loggi, Mercado Pago e Rappi).

Oposição aproveita impasse

Em meio ao entrave, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), aproveitou para protocolar um projeto de lei complementar na tentativa de assumir o protagonismo da discussão e esvaziar a pauta do governo Lula.

O texto é semelhante a um que chegou a ser discutido pelo governo Bolsonaro e não prevê a possibilidade de utilizar o regime da CLT para vínculo empregatício entre esses trabalhadores e as empresas.

O projeto propõe uma contribuição previdenciária espelhada para empresas e trabalhadores, com uma alíquota de 10% sobre os rendimentos dos trabalhadores.

(Com informações de Metrópoles)
(Foto: Reprodução)

Vai ter golpe contra Lula?

Nesta terça-feira (25), o “BRI Sem Papas” debateu o escândalo do vazamentos das imagens que mostram agentes do GSI dentro do Palácio do Planalto durante a invasão golpista de 8 de janeiro.

Também flagrado dentro do prédio, o então ministro do GSI, general Gonçalves Dias, pediu demissão do cargo após reunião de emergência com o presidente Lula (PT).

Vai ter golpe contra Lula? Como será a CPI dos atos golpistas, agora apoiada pelo governo? Tudo isso e muito mais, você assiste no BRI Sem Papas desta terça.

Assista:

“BRI Sem Papas”

O “BRI Sem Papas” é um programa opinativo do Brasil Independente, transmitido ao vivo, toda terça, às 20h, pelo canal do BRI no Youtube.

O programa é comandado pelo Diretor de Redação do BRI, Thiago Manga, tendo como companheiro e fiel escudeiro o jornalista e músico Renato Zaccaro.

Por Redação

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