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Cresce pressão por Daciolo no Senado – A atitude do pré-candidato do PDT ao governo do Rio de Janeiro, Rodrigo Neves, de promover um evento de apoio à candidatura de Lula (PT) à presidência, causou mal-estar entre trabalhistas fluminenses e de todo o Brasil.
A primeira consequência direta é o crescimento da pressão, principalmente entre integrantes da juventude da sigla, pela confirmação da candidatura do ex-deputado federal Cabo Daciolo (PDT) ao Senado.
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O sentimento geral entre os trabalhistas fluminenses é que Neves não está comprometido em fazer campanha para o presidenciável trabalhista e que é preciso garantir no estado ao menos uma candidatura majoritária (governador/senador) comprometida com o Projeto Nacional de Desenvolvimento e com a candidatura de Ciro Gomes ao Palácio do Planalto.
‘Quebra’ de confiança
Parte significativa do partido do RJ perdeu a confiança em Rodrigo Neves como alguém capaz de carregar essas duas bandeiras nas eleições do fim do ano. Presidente do PDT municipal da capital fluminense, Augusto Ribeiro teria classificado a situação como ‘insustentável’.
A gota d’água teria sido justamente o fato de Neves ter promovido um evento de apoio ao concorrente do PDT de Ciro Gomes na disputa presidencial, Lula, e que só teria contado com a participação de militantes que o próprio grupo político do ex-prefeito Niterói mobilizou.
Em mensagem aos colegas de partido, Ribeiro comunicou a suspensão de qualquer participação do diretório municipal da capital nas mobilizações de pré-campanha de Neves, inclusive a que ocorreria no próximo sábado (09).
A suspensão foi determinada até a reunião da Executiva Estadual, que ocorrerá na próxima segunda feira (11). Rodrigo Neves já vinha causando certo incômodo entre os pares pedetistas em algumas sinalizações a Lula e ao PT feitas nos últimos meses, mas aparentemente, o clima azedou de vez.
Disputa pelo Senado
Na disputa pela vaga para disputar o Senado pelo partido, cresce entre os movimentos pedetistas no estado uma insatisfação em relação à pré-candidatura de Ivanir dos Santos, ex-integrante do PT, ao cargo.
Além do imbróglio com o também ex-petista Rodrigo Neves, a ‘pá-de-cal’ na disputa com Daciolo, na visão de muitos trabalhistas, seria o desempenho dos dois em pesquisas de intenção de votos.
Enquanto Daciolo pontua sempre acima dos dois dígitos, Ivanir dos Santos anotou 0% na pesquisa em que foi testado no lugar do colega de partido.