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Roger Waters tem shows cancelados – Dois shows de Rogers Waters foram cancelados na Polônia neste domingo (25) depois que o ex-baixista do Pink Floyd criticou o apoio ocidental à Ucrânia.
O músico de 79 anos se apresentaria na Cracóvia em abril de 2023, mas reportagens da mídia polonesa no começo deste mês sobre uma carta aberta à primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, provocaram uma reação feroz.
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Na carta, Waters dizia que o Ocidente deveria parar de fornecer armas a Kiev e acusou o presidente Volodimir Zelenski de permitir “nacionalismo extremo” na Ucrânia, instando-a a pedir ao marido para escolher “uma rota diferente” e “colocar um fim a essa guerra letal”.
O músico também acusou a Otan de provocar a Rússia.
Aliada de Kiev
Um dos maiores aliados de Kiev, a Polônia tem o apoio público à causa ucraniana muito alto.
Legisladores locais da Cracóvia pretendiam, inclusive, encaminhar na próxima quarta-feira uma resolução declarando Waters persona non grata na cidade.
“Lukasz Wantuch ameaçou realizar uma reunião pedindo ao conselho para me declarar ‘persona non grata’ por causa de meus esforços para encorajar todos os envolvidos na guerra desastrosa na Ucrânia, especialmente os governos dos EUA e da Rússia, a trabalharem por uma paz negociada”, escreveu Waters.
Não é a primeira vez que as opiniões de Roger Waters sobre política internacional causam controvérsia.
Quando esteve no Brasil, incluiu o então presidenciável Jair Bolsonaro em uma lista de neofascistas projetada em um telão durante show realizado em 2018 em São Paulo.
Na ocasião, o ex-Pink Floyd fez um discurso sobre direitos humanos e ressaltou que, apesar da política no Brasil “não ser da sua conta”, ele é contra o ressurgimento do fascismo e contra a defesa de uma ditadura militar.
(Com informações do G1)
(Foto: Reprodução)
Moraes quebra sigilo de assessor de Bolsonaro; PF suspeita de rachadinha
A Polícia Federal (PF) investiga uma suspeita de ‘rachadinha’ no gabinete do presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
A corporação encontrou no telefone do principal ajudante de ordens do presidente, tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, conversas por escrito, fotos e áudios trocados que sugerem a existência de depósitos fracionados e saques em dinheiro.
Com base na apuração, o ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou a quebra de sigilo bancário de Cid, atendendo a um pedido da PF, que busca descobrir a origem do dinheiro e se há uso de verba pública.
Assista o BRI Análise sobre as suspeitas de rachadinha no gabinete da presidência da República: