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Redução de rebaixados no Campeonato Brasileiro – O ex-jogador Ronaldo Nazário, o Fenômeno, é uma das principais vozes nos debates sobre o futuro e os rumos do futebol brasileiro.
O ex-jogador é dono de 90% das ações da SAF do Cruzeiro.
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O Fenômeno argumenta que o Brasileirão precisa se adequar a modelos utilizados na Europa, e defende que o número de rebaixados seja diminuído para três.
Atualmente, o Campeonato Brasileiro Série A rebaixa os quatro últimos colocados para a disputa da Série B do ano seguinte.
“O Gabriel (Lima, CEO do Cruzeiro) esteve na reunião do Conselho Técnico da CBF, e a gente começou a fazer um movimento para que diminuísse o número de rebaixados. Em nenhuma liga do mundo se rebaixa 20% (dos times) para a segunda divisão. Descer quatro e subir quatro são muitos times. Isso tem que voltar a ser uma pauta no futebol brasileiro. Vamos ter jogos importantes esse ano. Os principais clubes do Brasil estão na Primeira Divisão. Essa pauta não foi tocada, não foi adiante, mas vamos continuar falando daqui para frente”, disse à Ronaldo TV.
O presidente e sua SAF compõe a Comissão Nacional de Clubes, órgão que visa ampliar este debate, e tem nas principais ligas europeias o seu escopo para rebaixamento de três clubes. Porém, os formatos de disputa e a quantidade de times na elite da velha continente não são tão iguais aos daqui.
Como é na Europa
Na Premier League – primeira divisão inglesa – dos 20 clubes que a compõe, apenas os três últimos caem para a Championship (Segunda Divisão). Sendo que os dois primeiros sobem diretamente, enquanto do terceiro ao sexto jogam um mata-mata pela terceira vaga na elite.
Já na Itália, os dois da Série B sobem diretamente. Do terceiro ao oitavo, há briga pelo terceiro acesso.
Na Bundesliga alemã, são 18 clubes. Os dois piores vão direto à Bundesliga 2, enquanto o 16º enfrenta o terceiro colocado em dois jogos para decidir quem fica na elite. O formato semelhante ao do Campeonato de Portugal.
Já a La Liga (Campeonato espanhol) – a qual o Fenômeno possui o Real Valladolid – temos a previsão de rebaixamento direto dos três últimos colocados, com o campeão e vice da segunda divisão sendo classificados diretamente, ao passo que que os times que ficaram entre o terceiro e o sexto colocados disputam um play-off para ficar com a última vaga.
A Ligue 1 francesa atualmente tem quatro rebaixados ao final do campeonato, mas passará por uma readequação de 20 para 18 clubes na elite. O que fará que apenas duas equipes subam nessa temporada.
(Com informações de GE)
(Foto: Reprodução)