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Rússia alerta OTAN – UOL – A Rússia disse nesta segunda-feira (13) que pode ser forçada a posicionar mísseis nucleares de alcance intermediário na Europa em resposta ao que vê como planos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de fazer o mesmo.
O vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, disse em entrevista à agência de notícias russa RIA que Moscou terá que se posicionar caso a Otan se recuse a se comprometer com a prevenção de tal escalada.
Seus comentários aumentaram ainda mais os riscos de um impasse, no qual a Rússia exige garantias de segurança do Ocidente, enquanto Estados Unidos e seus aliados alertam Moscou para recuar do que consideram uma possível invasão da Ucrânia — algo que Ryabkov negou novamente ser intenção da Rússia.
As forças nucleares de alcance intermediário (INF, na sigla em inglês) na Europa foram proibidas sob um tratado de 1987 acordado entre o líder soviético Mikhail Gorbachev e o então presidente dos EUA, Ronald Reagan, no que foi saudado na época como um grande alívio das tensões da Guerra Fria. Washington desistiu do pacto em 2019, após anos de reclamações por supostas violações da Rússia.
Ryabkov disse que havia “indicações indiretas” de que a Otan estava se aproximando de realocar o tratado INF, incluindo a restauração, no mês passado, do 56º Comando de Artilharia, que operava mísseis Pershing com capacidade nuclear durante a Guerra Fria.
Foto: Divulgação/Kremlin
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Antonio Neto: “Reforma trabalhista foi tragédia anunciada”
“As alterações em mais de cem itens da Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, foram um ataque sem precedentes aos trabalhadores brasileiros.
Quatro anos após a aprovação da nefasta proposta, o Supremo Tribunal Federal segue julgando suas inúmeras inconstitucionalidades. Duas das alterações mais cruéis já foram derrubadas pelo STF: a permissão para a mulher grávida trabalhar em local insalubre e os empecilhos para o acesso à Justiça gratuita.
O Supremo ainda se manifestará sobre temas importantes, como o teto indenizatório em ações trabalhistas, o trabalho intermitente, o tal acordado sobre legislado e o fim da ultratividade, entre outros temas.”
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