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Saiba o que Roberto Dias disse à CPI – O site O Antagonista listou os temas tratados pelo e ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias prestou depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira (7).
Ele negou as acusações de que teria pedido propina, caiu em contradições em diversas oportunidades e não explicou por que estava negociando imunizantes.
Ao fim da sessão, o presidente da comissão, Omar Aziz, determinou que o depoente fosse preso por falso testemunho.
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Saiba tudo o que disse Roberto Dias à CPI:
Conversas com a Davati
- Roberto Dias disse que, antes do jantar com Luiz Paulo Dominguetti no dia 25 de fevereiro, já havia conversado com Cristiano Carvalho, outro representante da Davati Medical Suply, sobre a oferta de vacinas.
- O ex-diretor do Delog afirmou, no entanto, que, até então, Cristiano não falava em nome da Davati. Ele se dizia representante da Latin Air Supply.
- O depoente afirmou que só tomou conhecimento sobre a Davati no jantar em que encontrou Dominguetti, quando foi informado que ele trabalhava com Cristiano.
- Segundo Dias, a oferta de 400 milhões de doses de imunizantes da AstraZeneca foi feita pela primeira vez por Cristiano, por meio do ex-assessor do Delog Coronel Marcelo Blanco.
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Jantar com Dominguetti
- Roberto Dias afirmou que, em 25 de fevereiro, foi tomar um chope após o expediente com o amigo Ricardo Santana, no restaurante Vasto, em um shopping de Brasília.
- Ele disse que, enquanto bebia com o colega, encontrou, por acaso, Coronel Marcelo Blanco, acompanhado de Luiz Paulo Dominguetti.
- Depois de muita insistência dos senadores, Dias admitiu que “havia comentado” com Blanco que estaria no restaurante. A fala contraria a versão de Dominguetti, que disse à CPI que chegou ao local sozinho e que os três já estavam lá.
- Dias afirmou que essa foi a primeira vez em que conversou Dominguetti. No entanto, um áudio obtido por O Antagonista mostra que, no dia 23 de fevereiro, Dominguetti já falava em encontrar Dias no dia do jantar.
- Dias negou que tenha negociado a compra dos imunizantes oferecidos pela Davati e que tenha pedido propina. O ex-diretor do Delog afirmou que, no encontro, apenas pediu que Dominguetti entrasse em contato com sua assessoria para agendar uma reunião. O objetivo, segundo Dias, era que Dominguetti apresentasse um documento que comprovasse que ele era representante da AstraZeneca.
- No depoimento, o ex-diretor do Delog chamou Dominguetti de “picareta”.
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Reunião no Ministério da Saúde
- Roberto Dias disse que a reunião foi marcada para o dia seguinte ao do jantar, 26 de fevereiro, às 15h, no Ministério da Saúde.
- Contrariando o que afirmou Dominguetti, o ex-diretor do Delog negou que tenha negociado imunizantes na ocasião.
Elcio Franco
- Roberto Dias disse que não era o responsável por negociar imunizantes, apesar das conversas que tinha com representantes de empresas. Segundo ele, essa era uma atribuição da Secretaria Executiva da pasta, comandada por Elcio Franco.
- Apesar disso, não soube explicar por que as ofertas de vacinas não foram endereçadas a seu superior.
- O ex-diretor do Delog negou que seu departamento fosse responsável por checar valores de imunizantes. A informação contradisse o depoimento de Elcio à CPI no mês passado, que afirmou que o departamento de Dias fazia levantamentos de preços de vacinas.
- O senador Renan Calheiros propôs uma acareação entre os dois ex-servidores para colocar em xeque as contradições.
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Ricardo Barros
- Roberto Dias admitiu que já esteve, pelo menos, uma vez na casa do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros. O deputado foi um dos responsáveis por indicar o ex-servidor para o Departamento de Logística do Ministério da Saúde.
- Dias justificou o encontro dizendo que tem contato com muitos políticos do Paraná, onde começou sua carreira.
- Apesar disso, negou que Barros exerça qualquer influência sobre suas nomeações para cargos no Ministério da Saúde.
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