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O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), denunciou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pediu ajuda da comunidade internacional na aquisição de insumos médicos e vacinas contra a covid para a população brasileira, em entrevista à CNN.
“I would simply describe it as a human tragedy, what we're going through here in Brazil.”
José Sarto is the Mayor of #Brazil’s fifth largest city. He tells @beckyCNN that his country is in desperate need of help, as the number of people killed in the pandemic goes over 365,000 pic.twitter.com/XJsJ5KroaH
— Connect the World (@CNNConnect) April 16, 2021
Falando em inglês fluente, Sarto explicou a formação de um consórcio de prefeitos para combater a pandemia e disse que o Brasil enfrenta uma ” tragédia humanitária”, precisando “desesperadamente” de ajuda da comunidade internacional.
Com a legenda “CNN speaks to mayor of one of Brazil’s largest city after his plea for help fom the international Community”, a emissora chamou Sarto ao vivo em seu telejornal para falar sobre a situação do Brasil em relação à pandemia de coronavírus, que já matou mais de 350 mil brasileiros.
“Eu descreveria como uma tragédia humanitária. Vocês sabem que os casos de mortes diárias chegaram a quase 5 mil por aqui.. São mais de 366 mil mortos no país desde o início da pandemia”, alertou.
O prefeito da capital do Ceará explicou que um consórcio de prefeitos foi formado para ajudar a população a ter acesso à insumos médicos necessários e às vacinas. “Nós representamos mais de 150 milhões de brasileiros. Só 3,8% da população foi vacinada (duas doses)”, apontou, completando: “Por isso pedimos que a comunidade internacional olhe para o Brasil. Nós precisamos muito, desesperadamente, de ajuda”.
Bolsonaro culpa prefeitos e governadores
A jornalista da CNN indagou o pedetista sobre o fato de que o presidente Jair Bolsonaro culpa prefeitos e governadores pela tragédia e não o próprio governo. “O que você diz pra isso?”, perguntou.
“O que digo é que durante essa pandemia, nós tivemos quatro ministros da Saúde desde o início da crise, cada um com seu ponto de vista. (É um governo) Totalmente desconectado com as políticas de enfrentamento à pandemia adotadas por prefeitos e governadores”, respondeu Sarto, que é médico.
“Como todos estão vendo, o presidente toma decisões sobre questões sanitárias baseado em suas opiniões políticas, e não é uma discussão política quando se trata de vidas humanas em jogo. Por isso nós, prefeitos, estamos muito preocupados”, acrescentou.
Sarto agradeceu o convite da CNN e ressaltou a importância de “falar com o mundo sobre a situação do Brasil.”.
Ceará vira exemplo a ser seguido no Brasil
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“Mesmo que o Ceará também tenha vivenciado um quase colapso no sistema hospitalar entre o fim de abril e o meio de maio, e teve circulação silenciosa do vírus mais de um mês antes do registro oficial do primeiro caso, o estado esteve em 6º lugar no movimento de casos, mas foi o antepenúltimo em mortes. Isso sugere que mesmo com a propagação continuada do vírus, ações locais tiveram sucesso em prevenir fatalidades”, afirma o estudo, assinado por dez cientistas do Brasil e dos EUA, liderado pela demógrafa Márcia Castro, professora da Universidade Harvard.
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