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Se não ‘decolar’, Moro vai concorrer ao Senado, diz reportagem

Moro vai concorrer ao Senado? – Reportagem da jornalista Carolina Brígido publicada pelo UOL afirma que o ex-juiz e pré-candidato à presidência, Sergio Moro (Podemos), ainda não decidiu se vai mesmo disputar o maior cargo político do país em 2022.

De acordo com texto publicado por Brígico, Moro tem um plano B caso não ‘decole’ nas pesquisas até meados de fevereiro: concorrer a uma vaga no Senado Federal e abrir mão da disputa presidencial.

Leia a reportagem de Carolina Brígido abaixo:

“Com 9% das intenções de voto nas pesquisas de intenção de votos para presidente da República, o ex-juiz Sergio Moro ainda não decidiu se vai concorrer ao Palácio do Planalto, ou se lança mão do plano B: disputar uma cadeira no Senado. Interlocutores próximos de Moro afirmam que, se ele não chegar a 15% nas enquetes até fevereiro, vai abandonar a intenção de assumir o lugar de Jair Bolsonaro e abraçará a meta de ser senador em 2023. 

No entorno de Moro, a avaliação é de que o ex-magistrado precisará ter um mandato no próximo ano, seja ele qual for. A ideia teria se cristalizado depois que o ministro Bruno Dantas, do TCU (Tribunal de Contas da União), mandou a consultoria americana Alvarez & Marsal revelar os serviços prestados e os valores pagos a Moro. 

Em nota enviada à coluna pela assessoria de imprensa, Moro afirmou: “Sou pré-candidato à Presidência, não ao Senado”. Ele também esclareceu que sempre foi contra o foro privilegiado e que não precisa de mandato. E completou: “Não tenho receio de qualquer investigação, muito menos a de Ministro do TCU sobre fato inexistente”.

O ex-juiz foi contratado pela empresa em abril, logo depois de deixar o Ministério da Justiça. Em outubro, ele largou o emprego para se lançar pré-candidato. Alvarez & Marsal é o escritório que atuou como administrador judicial da Odebrecht, empreiteira investigada pela Lava Jato – e, portanto, alvo de decisões de Moro na época que conduzia os processos em Curitiba.

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado, que pediu a Dantas para adotar a medida, suspeita que Moro tenha atuado em um cenário de “conflitos de interesses, favorecimentos, manipulação e troca de favores entre agentes públicos e organizações privadas”. 

O TCU, vale lembrar, não integra o Judiciário. É um órgão administrativo autônomo. Mas as informações prestadas pela consultoria americana podem servir como base para a abertura de uma investigação judicial contra Moro. Daí a urgência de se obter um mandato. Como senador ou presidente da República, Moro responderia perante o STF (Supremo Tribunal Federal).

Em tempo: o entendimento do tribunal é de que o foro privilegiado existe para crimes cometidos durante o mandato e em razão do cargo ocupado. Logo, o caso da consultoria não seria analisado no Supremo. A menos que a interpretação sobre a regra do foro mude. E o STF tem um julgamento agendado para fevereiro sobre essa questão.

Interlocutores de Moro acreditam que, neste primeiro momento, a suspeita levantada contra Moro tem muito mais consequência política do que jurídica. Seria o primeiro movimento para derrubar as intenções do ex-juiz de ser eleito presidente da República em outubro. A depender do desempenho de Moro na campanha, a ofensiva pode crescer e chegar ao Judiciário.”

Foto: Lula Marques/AGPT/Fotos Públicas

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Por Redação

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