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STF deve julgar suspeição de Moro mesmo após decisão de Fachin

STF julgará suspeição de Moro – Gilmar Mendes deve ignorar Edson Fachin e levar a julgamento da Segunda Turma do STF, nos próximos dias, o habeas corpus que trata da suspeição do ex-juiz Sergio Moro em relação a Lula.

O caso se encontra com pedido de vista de Mendes.

O argumento central é que esse julgamento já se iniciou e deve ser concluído.

Outro argumento, segundo interlocutores do ministro, é o que diz o artigo 96 do Código de Processo Penal, segundo o qual o reconhecimento de suspeição deverá preceder qualquer outro, inclusive de incompetência para julgar.

Se isso ocorrer, a Lava Jato ainda poderá sofrer uma revisão criminal em massa, a partir do entendimento que, se Moro era parcial para julgar Lula por razões políticas, era parcial para julgar qualquer político.

As informações são de Guilherme Amado, na Época.

Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF

Decisão de Fachin é manobra para proteger Moro e Lava-Jato da suspeição

08/03 – Conforme notícias de hoje, o Ministro Edson Fachin anulou todas as decisões contra o ex-Presidente Luis Inácio Lula da Silva proferidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba, incluindo portanto as condenações no caso do Triplex do Guarujá e do Sítio de Atibaia. Mas tudo indica que a decisão de Fachin é uma manobra para proteger Moro e Lava-Jato da suspeição.

Embora seja aparentemente uma grande vitória de Lula, há de se questionar: o que teria levado o Ministro Fachin – relator no STF e grande defensor da Operação – a proferir tal decisão?

Muitos analistas do cenário jurídico já consideravam como certa a vitória do ex-Presidente no processo que buscava declarar o ex-Juiz Sérgio Moro suspeito, sobretudo com a divulgação das mensagens trocadas entre os procuradores envolvidos pelo Intercept e depois no âmbito da Operação Spoofing. As discussões já se voltavam às implicações que o reconhecimento da imparcialidade do então Juiz teria nos outros casos da Lava Jato.

Com, a decisão de hoje do Ministro Fachin, a princípio, o Supremo Tribunal Federal não tem mais de enfrentar essa questão. Moro e a operação que liderou ficam livres de serem taxados de “parciais” pela mais alta corte do Brasil. Estanca-se a sangria, dificultando-se a revisão dos demais casos. Veja a matéria completa aqui.

Por Redação

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