Surfista brasileiro agrediu ex-namorada – Após um vídeo do surfista brasileiro JP Azevedo agredindo uma americana dentro do mar, em Bali, na Indonésia, viralizar, diversas denúncias surgiram contra o capixaba.
Assista a agressão:
AGRESSÃO ENTRE ONDAS
O surfista capixaba JP Azevedo socou a americana Sara Taylor em uma praia de Bali, ilha da Indonésia, nesta quarta-feira (05).
Segundo a revista de surf Stab, a confusão começou após uma disputa por ondas.
Vídeo: O Globo pic.twitter.com/4WWTKhX3TP
— BRI – Brasil Independente 📰🇧🇷 (@obrindependente) April 6, 2023
As norte-americanas Sara Taylor e Charlie MC Harg deram queixa à polícia na Indonésia contra João Paulo Azevedo e um amigo do atleta, Adriano Portela.
O post da surfista agredida viralizou na rede social e alcançou mais de 8 mil comentários. Grandes nomes da modalidade, como Filipe Toledo, prestaram solidariedade à surfista.
Ao G1, o capixaba disse ter pensado que a americana era um homem, e alegou ter perdido a cabeça por causa de uma onda.
“Essa menina parecia um homem, eu não sabia que ela era mulher. Ela surfava igual homem, se vestia igual homem. Ela tava pegando a onda de todo mundo, não estava respeitando ninguém. Eu fui perguntar porque ela tinha feito isso, ela passou e jogou água na minha cara, me xingou. E aí eu perdi a cabeça num estresse momentâneo e acabei agredindo ela”, justificou.
A marca de roupas Quebra Onda se pronunciou sobre o caso e anunciou a decisão de finalizar a parceria com JP Azevedo.
Já os advogados de Adriano Portela alegaram, em nota, que ele não agrediu qualquer pessoa, não compactua com agressão física e que está à disposição das autoridades.
Reportagem do Fantástico
Programa dominical da TV Globo, o Fantástico conversou com três mulheres que tiveram relacionamentos com o surfista e relataram episódios de violência.
Carolina Braga (foto) namorou com o surfista durante seis meses, em Santa Catarina, e conta que foi agredida de maneira brutal.
“Foi uma surra, foi muito forte, eu senti muita vergonha, muita tristeza. Chorei muito, eu quis me matar, foi muito difícil”, conta.
O caso aconteceu em 2019. Carolina disse que registrou boletim de ocorrência e os dois nunca mais se viram.
Outra mulher, que preferiu não se identificar, têm medida protetiva contra JP.
“Tive uma relação com ele durante quase três anos. Lembro de vários momentos que ele atirava coisas, ele chegou a quebrar quatro celulares nesse período todo. Ele me batia, me empurrava, diversas vezes me chutou, me agrediu”.
Já Flora Gomes conta que teve um relacionamento curto com o brasileiro e que foi atacada depois de uma discussão.
“Estava com as minhas amigas e ele chegou transtornando me ameaçando, pegou uma cadeira e disse que ia me matar. Me levantei fui até ele, dei um tapa no rosto dele: ‘Por favor para o que está fazendo’, para ver se ele voltava. E aí isso ele pegou voltou três passos. Tinha uma escada, ele subiu a escada pegou um impulso e me deu um pedalasso na barriga. Eu voei e bati com a nuca num banco. Pedi a protetiva, claro, porque eu vi que ele era perigoso. E ele não vai parar enquanto não for detido”, relata a psicóloga.
(Com informações de Fantástico/TV Globo)
(Foto: Reprodução)