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TCU manda Marinha devolver dinheiro de Viagra – O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a devolução de R$ 27,8 mil aos cofres públicos pela Marinha do Brasil, devido ao superfaturamento na compra de pílulas do medicamento Viagra.
A compra foi realizada pelo Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, entre 2020 e 2021.
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Ao todo, foram comprados mais de 35 mil comprimidos de Viagra, medicamento utilizado para tratar a disfunção erétil em homens e hipertensão arterial pulmonar.
Segundo o processo, a Marinha adquiriu cada comprimido de citrato de sildenafila, princípio ativo do medicamento, por R$ 3,65, enquanto o valor médio no painel de preços do governo federal para o período era de R$ 1,81.
A Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas do TCU identificou que o edital da Marinha resultou em prejuízo de R$ 27.820,80 aos cofres públicos.
O caso da compra de Viagra pelas Forças Armadas ganhou notoriedade em abril de 2022, quando foi revelado pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), que abriu a representação no TCU juntamente com o senador Jorge Kajuru (PSB-GO).
O caso foi relatado pelo ministro Weder de Oliveira, que determinou que o Hospital Naval Marcílio Dias tem 90 dias para devolver o valor. A determinação do TCU foi publicada no dia 29 de março.
As Forças Armadas já foram alvo de outras investigações relacionadas a gastos com medicamentos. Em 2018, o Exército foi acusado de gastar R$ 1,6 milhão em remédios para disfunção erétil em um período de cinco anos.
Na época, o Ministério da Defesa afirmou que a aquisição do medicamento não era frequente e que as indicações eram médicas e restritas a casos específicos.
(Com informações de Valor Econômico)
(Foto: Reprodução)