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Getúlio foi ressuscitado em São Paulo – Estive neste sábado na Avenida Paulista, coração pulsante da capital paulista que eu aprendi a amar e que hoje é o chão que eu piso e respiro. Fui acompanhar, ‘cobrir’ e sendo sincero radical como de costume – talvez a minha maior qualidade e talvez meu maior defeito – apoiar os atos que exigem, além de uma vacinação em massa do povo brasileiro, o impeachment de ser humano mais vil que já se sentou na cadeira presidencial.
Eu sou um brasileiro, um jornalista, mas eu sempre tive lado. E quem diz que não tem lado tá enganando ou o leitor ou a si. Ou os dois. Inclusive os ‘jornalões’. Quem diz que não tem lado já escolheu um, mesmo que não saiba, ou finja que não sabe. Sendo claro: Bolsonaro é um assassino, um bandido, e todo mundo que já leu uma palavra sequer minha sabe que não é de hoje que eu denuncio esse vagabundo a todos que me ouvem ou leem, mas que de toda forma me aturam.
Mas estou aqui para falar sobre o que testemunhei ontem (03), meus amigos. O que eu vi na Paulista não se escreve. Quer dizer…eu sou maluco, então eu vou tentar. Sempre tentei. Não vai ser agora que vou abrir mão de falar onde tiver espaço pra minha pequena, nível grão de areia, mas insolente e convicta voz. Vem comigo, irmão, irmã. Como diz o jargão do momento, ‘corre aqui’.
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Getúlio Vargas foi ressuscitado ontem. Eu jamais vou esquecer desse dia em que ao voltar dos protestos, assisti o ‘tape’ na CNN, emissora norte-americana versão Brasil.yes, passar 3 minutos falando sobre ele…Vargas. É que ele ‘foi’ na Paulista, estampado em uma bandeira. Getúlio Vargas que embora tentem esconder e vilanizar, foi e é um herói da pátria, que criou a CLT, a Petrobras e a CSN, para ficar no básico. O que ele criou mesmo foi uma ideia de país, um projeto nacional que apostava, como protagonista – e deveria ser óbvio, mas não é –, no povo brasileiro.
“E a Olga? E o Hitler?”, já estão bradando né. Eu sei. Confesso que jamais vou considerar uma atitude correta entregar uma mulher grávida para o nazismo. Mas para além das emoções, não esqueçamos que foi o STF que o fez. Acho justo registrar que Getúlio não se opôs. E acho justo registrar que Olga Benário tinha acabado de ser presa ao tentar – pingos nos ís – dar um Golpe de Estado no país. Um golpe que fracassou, como se sabe. Foi a Intentona Comunista, liderada por Luis Carlos Prestes, marido e pai da criança na barriga de Olga, talvez o maior comunista que pisou nesse solo mãe cruel.
Prestes este que na década de 50 subiu no palanque para apoiar…Getúlio.
Dito isto, ver as faces de Vargas e Leonel Brizola nas ruas – e nos jornais -, em bandeiras balançadas por uma turma jovem que evidentemente não estava viva no processo de luta desses dois líderes históricos, me deu um ‘calafrio do bem’. Tem algo ocorrendo no Brasil. O trabalhismo brasileiro, apagado antes e principalmente após a morte de Brizola, está vivo. Pulsante.
E que ninguém se engane ou seja enganado: bandeiras levantadas pela Juventude Socialista do…PDT. PDT que é empurrado para a ‘direita’ por gente que chamou o Meirelles. Que – e eu estava lá, junto, e o PDT também – após uma ‘guerra’ em 2014, prometendo ‘voltar’ pra esquerda, ganhou, deu uma banana pra nós que estávamos ali dando a cara para bater e nomeou Joaquim Levy, ‘cria’ do Bradesco, para impor medidas de austeridade – leia-se ultra neoliberais – e aplicar uma facada – essa simbólica mas de fato real – nas costas nossas de cada dia. Quem não sentiu desgosto nesse dia jamais poderá falar sobre o que é ser de ‘esquerda’.
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Que fique registrado que o PCO, agremiação política que se diz ‘independente’, agiu, como sempre, consolidando seu lugar de, além da total inexpressão nas massas que tanto invocam, braço violento e covarde do PT. Militantes do PDT foram agredidos em várias capitais por esses ‘revolucionários’ que violentaram, por exemplo, a pedetista Mariana Cardim no Rio de Janeiro. Essa turba tem a cara de pau de engrossar, especialmente com mulheres e/ou quando estão em maioria, o que evidentemente é rara ocasião, ao mesmo tempo que não deram um pio sobre bancos terem recorde de lucros e também não se indignaram com o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, Antonio Palocci, a quem o nosso deus humano chamava de IRMÃO, ter feito um acordo na justiça para, condenado por roubar dinheiro e comida da mesa do povo brasileiro, devolver aos cofres públicos a singela quantia de 100 MILHÕES DE REAIS.
Me dói dizer isso pois tenho um grande amigo, cara honrado, que milita em tal sigla e a quem gosto muito, então perdoe irmão, mas a parte do PCO, fique claro, que cumpre ordens daquele que diz palavras bonitas nas redes sociais enquanto dá ordem para o seu gabinete da mentira e da difamação incitar o ódio na militância em geral bem intencionada e enganada, é de dar nojo e vergonha. Depois de tudo que assistimos, ou você defende causa operária ou defende quem governou o país em coalizão não de esquerda, mas sim uma coalizão de bandidos, entre eles vários ‘coronéis’ de inúmeras cidades e estados. Sarney ‘entrou no grupo’. Mas claro, os Ferreira Gomes que são ‘coronéis’, mesmo sem ter rádio, TV e apostar histórica e massivamente em educação pública. Coronéis estranhos esses que lutam para educar o povo e que fizeram com que o Ceará tenha hoje quase 80 das 100 melhores escolas públicas do país.
E a gente é que de direita? Eu não vou aceitar calado essa covardia e se antes evitei o confronto por entender que nosso inimigo é Bolsonaro, quem apanha calado uma hora vai pro pau. E pode acreditar. Nós vamos. Pra mim é fácil até hoje: eu já tive que relativizar gente levando centenas de milhões, coronel defensor da ditadura, Maluf (!!!) e na prática mesmo, eu sequer conseguia explicar pra mim mesmo em nome de que projeto que toda essa bosta tava rolando de forma escancarada. O que eu tinha era só os avanços sociais, tão frágeis como a presunção de honestidade do líder da turma. Tão frágeis quem em metade do tempo que governara, foi tudo pro espaço.
Vamos debater projetos? Ou vamos ficar nessa infantilidade de que fulano é ‘grosso’, e bla bla bla? Ou a gente para de escolher pessoas antes de projetos, ou a gente vai continuar tomando na cabeça em busca de um ‘Salvador’ político que jamais virá dos céus detentor da perfeição pra nos salvar.
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O assassino Jair Bolsonaro se elegeu dizendo isso. E você sabe que antes dele, teve um outro aí que fez o mesmo. Ou a emotividade oportunista dos discursos fazem com que estórias nos façam esquecer dos fatos?
Mermão, ser de esquerda não é lutar pelo respeito e direitos iguais aos irmãos e irmãs gays, aos irmãos e irmãs negros ou às mulheres. Isso é ser humano. É o mínimo. Tampouco significa algo real fazer discurso de revolucionário de luta de classes enquanto janta com a classe….da elite econômica e política.
Ser de esquerda é sobre organização do Estado e sobretudo, sobre modelo econômico. Ora, meu companheiro, você não leu Marx? Tá tudo lá. Leu Che? Tá tudo lá. É que te enganam – e eu também fui enganado por longos 12 anos.
Quem governa dando lucro recorde pra banco e rentista não pode ser nem considerado de esquerda. Isso, claro, se a turma marxista que invoca o marxismo para defender político e partido LIBERAL leu um livro que seja do barbudo alemão. Mas essa claque vai além: querer ainda ter a pachorra de dizer quem é e quem não é de esquerda tendo como amigo os donos do Itaú e sendo financiado por centenas de milhões de caciques da construção civil corrompida…como diz uma música dos Los Hermanos – ame ou odeie -, ‘ahh faça-me o favor’.
“Diga ao menos o que foi”, continuam os Hermanos, mais irmãos que muito irmão que traiu seus irmãos de pátria. Onde foi que deu ruim? Quando a gente esqueceu pelo quê a gente luta e passou a lutar por quem diz que luta a nossa luta, sem lutar a nossa luta na prática? E que ninguém esqueça: enquanto mentirosos iludem a turma falando em ‘esquerda’, o povo quer saber de comida no prato! De emprego decente! De educação e saúde públicas minimante dignas. “Viva Brizola, viva Che”, gritou a Juventude Socialista.
Que ironia: o povo brasileiro que foi convencido a odiar o socialismo nos últimos anos é muito mais socialista que muitos dos que se autoproclamam defensores da ideologia. E claro, o povo jamais odiaria o socialismo se ele não tivesse sido associado com roubalheira, canalhice e falta de vergonha na cara. Houve exagero e mentiras midiáticas? Houve. Teve Golpe? Teve e eu tava lá lutando, assim como os que hoje são vergonhosamente adjetivados como ‘pior que Bolsonaro’. Mas teve muita verdade também. Palocci e seus 100 MILHÕES devolvidos aos cofres públicos – meu, seu e nosso dinheiro – que o digam.
A senhora Glesi Hoffmann, um desastre político e de caráter que hoje preside o maior partido de ‘esquerda’ da história da América Latina pelo mérito de liderar um cordão de puxa sacos do homem-deus, falou essa semana que o Ciro Gomes é ‘pior’ que Bolsonaro. Mas a gente que é fascista. Inverte aí e note bizarrice: Se o Ciro, ou Lupi, ou Neto, tivesse dito que Lula é ‘pior’ que o genocida, já tinham pendurado a gente igual fazem Gilead, na série norte-americana que prevê um futuro fictício onde fundamentalistas religiosos tomar o poder e instalam um governo autoritário, falso moralista e que subjuga as mulheres.
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Ah é: o Ciro ‘acena’ ao fundamentalismo quando um grava uma mensagem a – todos – os cristãos, mas o Bispo Macedo, dono da Universal, ter recebido passaporte diplomático para cometer genocídio cultural racista na AFRICA – e de onde agora está sendo expulso – pela primeira vez das mãos do então presidente Lula não tem problema. O problema são os outros, dizia um célebre filósofo. O sobrinho de Macedo, Marcelo Crivella, hoje é odiado pela ‘esquerda’ do Rio de Janeiro e até por frações da direita. Periga ser preso. Escândalos de todos os tipos. Alguém aí se lembra que o governo Dilma nomeou esse canalha como Ministro de Estado? Pois é. E ministro da Pesca sem nunca ter sequer pescado uma carpa que fosse num lago artificial. Francamente! Quando foi que a gente perdeu a vergonha na cara?
Eu não vou ficar calado perante hipocrisia e canalhice. Nunca fiquei. Jamais. Quem sabe, sabe. Não vai ser agora meu amigo. Mas não mesmo!
E lembro a todos: meus irmãos e minhas irmãs, eu sonhei, votei e briguei junto. Eu tava lá. Eu fui enganado e não posso deixar de ser direto, eu fui roubado. Venderam meus sonhos pro Itaú e pra Odebrecht, já que minha luta, o quanto eu apanhei nas ruas, na vida pessoal e profissional, não paga campanha. Aliás, eu fui massacrado em vários aspectos da minha vida por isso e nem um mero ‘obrigado’ eu recebi. Não que eu quisesse eu precisasse. Não é isso.
É que quem recebia afagos era o marginal Sérgio Cabral, que destruiu o estado do Rio de Janeiro e foi condenado a mais de 200 anos de prisão por ser literalmente ladrão e que eu e muitos outros e outras denunciavam, se indignavam mas no fim, tampavam o nariz e vamos de novo. Não no Cabral marginal, claro, mas na questão nacional. Rimou e foi de propósito. Eu quebro as regras da escrita, mas nunca quebrei as regras de não roubar a comida da mesa dos meus irmãos.
Vamos concordar pelo menos aqui: que vergonha! Eu nunca me omiti. Tá aí a verdade dura, mas nua e crua. Quer outra? Em inglês pra, SIM, debochar de quem se gabava e contava aos quatro cantos em tom de vitória elogio de presidente do Imperialismo dos EUA enquanto a Dilma e a Petrobras eram GRAMPEADAS em um atentado a nossa soberania, prenúncio do Golpe: “shame on you”! E eu que ‘traí’ a luta? Eu luto pelo Brasil e pelos trabalhadores e trabalhadoras do nosso país. Não tenho compromisso além desse, muito menos com gente que não tem nenhuma autoridade moral pra falar em lealdade, tendo construído a sua história a base de traições aos aliados em nome de alianças com – historicamente – adversários.
O traído aqui fui eu e milhões de brasileiros e brasileiras! E eu vou gritar enquanto tiver voz e ar nos meus pulmões. Eu tirei título de eleitor pra votar nessa turma, reelegi, votei de novo, e de novo, e a gente recebeu em troca tantos tapas na cara quanto tinha de nota de 100 na mala do Geddel.
Em mim não bate vergonha nenhuma, não. Mantenho minha cabeça erguida e minha integridade. Eu lutei o bom combate. Posso ter até demorado, mas quando não restou dúvidas a mim sobre o tamanho da cagada, eu meti o pé irmão. E não volto. Doa a quem doer. Eu só não posso dormir de noite sabendo de tudo que eu hoje sei e continuar apoiando esse tipo de covardia. Canalhas. O povo brasileiro foi traído. Faço parte dele. Fico triste pelos irmãos e irmãs que insistem em se enganar para não ver que foram enganados. Eu entendo. Eu também insisti. É duro reconhecer que você foi feito de otário e que aqueles que te fizeram sonhar roubaram teu sonho pra jantar em Miami.
Mas o Manga chutou o pau da barraca, hein? Depois de ver mulher ser agredida por marmanjos covardes vagabundos que rezam essa reza porca e suja de sangue da lei anti-terrorismo, a lei mais persecutória e criminalizante de movimentos sociais desde a Lei de Segurança Nacional da ditadura, que proposta, defendida, aprovada e sancionada por quem jura que ‘luta pelo povo’, a paciência acabou.
E mesmo assim, o talento de enganar é tão grande que hoje tem irmão meu de infância me odiando, me ofendendo – e claro, magoando – por causa de um canalha que faz discurso emocionante na TV mas que nos bastidores incentiva a sua militância a me odiar. Não que eu seja especial. Eu não sou. Só desabafo aqui sobre o que sentem na pele milhões de brasileiros e brasileiras hoje, agora, por ousar não rezar a cartilha de um homem que parece que virou ‘Deus’, tragicamente depois de ter feito tudo que fez. Isso por si só mostra o tamanho do risco que essa claque representa. Se tornaram profissionais em manipular, enganar e difamar. pois é: o gabinete do ódio do Bolsonaro não é invenção, é cópia.
Vamos dar o papo reto, irmão e irmã! Ora, se eu que sou ninguém sabia desde o início que Michel Temer era um bandido, que o Renan Calheiros era o que é, não me venham com lulolunatismo do tipo ‘não sabia’. Sabia sim, senhor. E enquanto eu sou fascista, golpista e de direita, os que promoveram o Golpe estão todos lá, de novo, ‘juntos e misturados’ fazendo aliança. De novo!!! E o “Ciro migrou pra direita”. O que me espanta não é o discurso dessas ‘lideranças’ que lideraram o Brasil rumo ao abismo. O que me espanta é ver gente da minha idade sendo enganado de novo. Parafraseando: de novo!!!
Mermão, que todos saibam: nós não vamos recuar. Vamos ‘pro pau’. E se esses marginais que agrediram gente que nunca roubou um real do povo neste sábado vierem pra nos ‘pegar’, vão se surpreender: somos filhos de Getúlio e de Brizola! A truculência e a covardia nunca nos amedrontaram. Somos pacíficos, radicalmente humanistas e democráticos, mas jamais, assim como os citados que nos guiam, abaixaremos a cabeça pra gente servil e covarde! Que saibam disso: não apanharemos calados, muito menos quietos.
Hoje sou perseguido, atacado e difamado e não é pelo bolsonarismo! Por isso aproveito pra deixar claro: quando eu estava defendendo o mandato da Dilma e a liberdade do Lula, o que faria de novo e jamais me arrependerei pois era o JUSTO, essa ‘esquerda’ me adorava. Agora sou inimigo? Desculpe leitor pela palavra chula. Mas a estes: vão à merda. Primeiro, não vi vocês lá quando coloquei família, carreira e sanidade em jogo por isso, ora e quem me conhece sabe que eu coloquei TUDO em jogo, porque pra mim o que ‘tava em jogo’ era a própria democracia e o Brasil. Os últimos anos mostram que nesse caso, eu tava certo.
Segundo: eu não devo nada a ninguém, compa. Jamais recebi pra dar opinião e pra fazer da luta por justiça social a minha própria vida em variados sentidos. Jamais dei uma opinião que não fosse minha. Mas o maior desastre é eu hoje entender por que muitos me sacaneavam dizendo que eu era ‘trouxa’ ao defender espontaneamente o que estes argumentavam que era, em geral, pago. O desastre é que eles tinham razão. Rolou muita grana. Mas faço um adendo importante para que não reste dúvida no que eu quero dizer: se me oferecessem algo do tipo, eu tava fora no mesmo momento. De rico eu não tenho nada, mas jamais busquei e continuo não buscando me locupletar financeiramente através da minha luta política pessoal e sobretudo coletiva. Não quero. E pra ‘voltar’ do mesmo jeito que ‘fui’, segura a pedra: isso, pra mim, é coisa de vagabundo. De gente hipócrita – e traidora – que arrota discurso popular, mas que só bebe água se for importada.
Portanto, se antes era ‘heróico’ e agora é ‘traição’, o problema é seu e eu tô literalmente cagando e andando pra sua raiva difusa em nome de algo que você – reflita – nem sabe muito bem o que é. E cuidado pra que você não vire um ‘bolsonarista de esquerda’, que responde com ódio, deboche ou ofensa irracional a qualquer crítica, por mais dura que seja. Eu sou duro. Não é por mim. É que duro mesmo é a gente ter perdido tudo e hoje eu tenho que praticamente pular CRIANÇA COM FOME pra comprar um pão na padaria.
E não meu amigo. Não é tudo culpa do psicopata assassino Bolsonaro. Ele antes de ser causa, evidentemente é consequência. Nenhum país elege um – com devido respeito aos que sofrem seriamente de doenças mentais – débil mental com traços notórios de psicopatia ‘do nada’. De ‘do nada’ não teve nada. ‘Andrade’ que o diga (!!!).
Falo tudo isso pois essa mesma turma, corrupta e – talvez até pior- servil ao sistema financeiro tentou apagar Getúlio, Jango, Brizola e o trabalhismo brasileiro. E deu certo por um tempo. Mas isso claramente acabou. As ruas, janelas e portões não mentem. E falando em mentira, nenhuma ‘lorota’ é bem contada ao ponto de se manter eternamente. Mentiras caem. Eu sou cristão – o da Bíblia, não de certas igrejas – e numa coisa os caras que escreveram o que Cristo disse acertaram: a verdade prevalecerá, sempre.
Com todo respeito, o liberalismo e anglo-saxão. O marxismo é russo – alemão e para desespero dos fundamentalistas da minha fé, judeu. O trabalhismo brasileiro é nosso. Embora Marx tenha tido papel indiscutível na minha formação ideológica, hoje tenho muito orgulho de dizer que sou brasileiro, carioca, vascaíno e trabalhista.
Somos socialistas democráticos e morenos e vamos, ah se vamos, fazer muito barulho. Podem me xingar, difamar e atacar, mas jamais, enquanto eu estiver vivo, vão me fazer calar. Eu não tenho nada a perder a partir do fato de que nasci e cresci sob o privilégio de ter o mínimo no país de um povo trabalhador que não tem direito a nada.
O fim da história: o trabalhismo renasceu em São Paulo. E me cobrem: é questão de tempo até que volte ao protagonismo nacional. E hoje, aos 36 anos, eu não tenho dúvida: trabalhismo esse que foi atacado, difamado e apagado por gente que no frigir dos ovos, jamais foi de ‘esquerda’. Esquerda é o cacete. São e sempre foram ‘vendilhões da pátria’, como diria Leonel Brizola, o homem que enfrentou a ditadura com armas, atitudes e palavras, foi governador de dois estados e que era obstinado em transformar o país através de uma educação pública de excelência. Brizola, teu legado é minha luta e de muitos outros e outras. E como você, se precisar, a gente encara o que tiver que encarar, pois tu deixaste em nós essa mesma obstinação que tu tiveste: lutar sem medo nem rabo preso por um Brasil justo, digno e desenvolvido.
A agressividade é irmã do desespero, nós sabemos. Daqui até 2022, vai aumentar. Mas que ninguém esqueça: Tremam corruptos traidores neoliberais de direita e de ‘esquerda’, nós viemos pra ficar!
Por Thiago Manga, jornalista, assessor político e já atuou em campanhas eleitorais.
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Este texto é opinativo e não reflete, necessariamente, a opinião do site Brasil Independente.
Fonte: Portal Disparada
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