Share This Article
Pra quem não me conhece, sou um jornalista, trabalhista e apaixonado pelo Brasil. Em fevereiro de 2021, decidi encarar talvez o maior desafio da minha vida: ao lado de poucos mais valiosos companheiros e companheiras, fundar um portal para ser voz e instrumento da luta por um Brasil mais inclusivo, soberano, desenvolvido e justo para todos.
Um Brasil que não abandone suas crianças e a execute-as nas ruas. Um país que prioriza a educação como fator de emancipação do nosso povo. E ser trincheira na defesa intransigente dos trabalhadores e trabalhadoras, tão atacados e maltratados no país construído para ser saqueado por uma elite do atraso, como Jessé Souza nos ensina, bem como para atender interesses estrangeiros ao custo do nosso sofrimento.
Um ano e meio depois, posso dizer: conseguimos. Temos muito a caminhar, aprender e contribuir, mas mermão, nós conseguimos. Dá orgulho de ver milhões de acessos, o nosso nome já boca de tanta gente, seja para mal ou para o bem, mas fincarmos nosso pé na disputa do cada vez maior campo do jornalismo independente. Somos, o Brasil Independente. O BRI. Estamos aqui e não vamos a lugar nenhum.
Escrevo isso já que, muitos sabem, poucos dias atrás, eu quase fui. No último sábado, tive um AVC isquêmico que quase me tirou a vida aos 36 anos de idade. Tive o lado direito do corpo parcialmente paralisado e perdi, na hora, a capacidade total de me comunicar. Logo eu pô, jornalista e mais: aquele que não se cala perante ameaça, intimidação de quem quer que seja. Principalmente dos fascistas que acham o país agora é deles. Não é e JAMAIS vai ser, falo mais uma vez.
A gente luta dando tudo de si contra tudo que se levantou no Brasil, patrocinado pelas frações dos neoliberais mais covardes e canalhas. Querem é vender tudo, os patrimônios, nosso futuro e a gente mesmo. Não o vão, ou pelo menos, não o farão sob o nosso silêncio. É duro lutar essa luta todo dia, sem recursos, muitas vezes sem nada, a não ser a coragem e obstinação de quem se recusa a desistir do nosso Brasil.
Chegamos até aqui. O BRI, gente, é nosso. De todo brasileiro e brasileira que segue acreditando nesse Brasil independente que sonha e luta diariamente.
E minhas irmãs e irmãos, eu estar aqui escrevendo cinco dias depois do que aconteceu é um milagre. Tem um médico tentando tirar o notebook de mim, mas já avisei: se eu não terminar esse texto, recusarei qualquer tratamento e a culpa vai ser dele, rs. Ele resolveu deixar eu terminar. Obrigado, doutor.
É porque eu, Thiago Manga, vou ter que dar uma parada para poder me recuperar. Mas o BRI não pode parar. Se esse sonho morrer, eu vou junto, manos e manas. É por isso que eu estou aqui. Mais do que nunca, eu e o BRI precisamos MUITO da ajuda, de quem acredita no nosso trabalho.
Peço o que jamais pedi: ajuda.
Se você tem alguma ideia do que é jornalismo e pode doar para o BRI um pouco do tempo, nós precisamos mais que do nunca de voluntários que nos ajudem a manter o BRI em pé e fazendo a diferença, como faz desde o dia 1.
E se você que chegou até aqui, tiver condições de ajudar financeiramente, você também fará a diferença. Mesmo que seja uma doação única de qualquer valor, já nos ajuda demais. Temos também assinaturas mensais a partir de R$ 12. Quem puder, claro, e acredita no nosso trabalho e divide essa visão de país.
Quem não puder ajudar das formas descritas acima, pode também ajudar a espalhar a ideia do BRI, mandando um texto (seja esse ou qualquer outro) para um amigo, amiga, mãe, pai, irmão, papagaio.
Quem só pode ajudar lendo esse texto até o fim, já deixo o meu muito obrigado, de todo o coração.
A gente vai continuar lutando. E eu, Thiago Manga, voltarei ainda mais forte e obstinado na minha, na nossa, luta.
Porque pra mim, desistir de lutar por um Brasil que a gente sonha seria morrer por dentro.
E quem morre por dentro, já morreu por fora.
Até mais e a gente se esbarra na luta por um Brasil diferente, aqui no Brasil Independente.