União Brasil suspende acerto com Alckmin – De acordo com a coluna de Igor Gadelha em Metrópoles, dirigentes do União Brasil suspenderam as negociações com o ex-governador Geraldo Alckmin para que ele disputasse o governo paulista em 2022 pela legenda.
União Brasil é a nova sigla que resultará da fusão entre DEM e PSL.
As conversas foram interrompidas após o apresentador de TV José Luiz Datena anunciar, na semana passada, sua saída do PSL.
Datena também afirmou que se filiará ao PSD com objetivo de ser candidato ao Senado nas eleições de 2022.
Para a cúpula do União em São Paulo, a saída de Datena indicou que Alckmin queria “usar” a sigla apenas como “barriga de aluguel” em 2022, em jogada combinada com o presidente do PSD, Gilberto Kassab.
A jogada seria Alckmin disputar o Palácio dos Bandeirantes pelo União Brasil, apoiado pelo PSD, que teria Datena como postulante ao Senado, e pelo PSB, que indicaria Márcio França como candidato a vice-governador.
“O projeto dele (Alckmin), na verdade, é com Kassab. O União seria a barriga de aluguel: pagaria a conta e emprestaria o tempo de TV”, argumentou à coluna um dirigente do União Brasil em São Paulo.
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Indicados a Câmara
Dirigentes do partido reclamaram ainda que Alckmin não teria apresentado uma planilha com os nomes de seus aliados que disputariam a Câmara dos Deputados pelo União em 2022.
O principal objetivo de caciques partidários ao lançar candidatos ao Executivo é fazer com que eles ajudem a puxar votos para eleger uma bancada robusta na Câmara Federal.
O tamanho da bancada é o principal critério para divisão do fundo partidário e do tempo de TV. Além disso, quanto mais deputados federais uma legenda tiver, maior será seu poder de barganha política.
Vice de Doria
Além de Alckmin, o União Brasil negocia apoio à candidatura ao governo do vice-governador paulista, Rodrigo Garcia (PSDB). O vice de João Doria já fez, inclusive, uma proposta ao partido para fechar a aliança.
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