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Milícia atua na máfia da saúde no RJ – Em depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira (16) no Senado, o ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou que ele e sua família correm risco de vida e que seu impeachment foi financiado por uma máfia na área de saúde.
“Eu corro risco de vida. Eu tenho certeza. Porque (sic) a máfia da saúde no Rio de Janeiro e quem está envolvido por trás dela. E eu tenho certeza de que tem miliciano envolvido por trás disso, eu corro risco de vida e a minha família”, afirmou Witzel à comissão.
E completou:
“Inclusive, já disse que era a minha intenção sair do país para que pudesse preservar minha integridade física e da minha família”.
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Segundo ele, o impeachment que sofreu foi financiado pelas Organizações Sociais (OSs) sob investigação na gestão dele.
Witzel afirmou que o processo que o tirou do poder executivo estadual foi acelerado e sem respeito às regras legais, e que foi cassado no que considera um “tribunal de exceção”.
“O meu impeachment foi financiado por estas OSs e alguém recebeu este dinheiro”, afirmou Witzel.
O G1 entrou em contato com o Governo do Estado sobre as acusações do ex-governador, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
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O ex-governador disse ainda que as investigações sobre irregularidades em contratos com OSs foram interrompidas após o encerramento do processo que o tirou do comando do estado.
“O meu impeachment acontece de uma forma totalmente acelerada, sem que o devido processo legal fosse-me garantido. Estas pessoas, o presidente da Assembleia Legislativa, o vice-governador, o relator do meu processo de impeachment na Alerj, todos investigados, com a corda no pescoço. E, ao final, quando eu finalmente sou cassado, acabou, morreu e não tem investigação”, disse o ex-governador.
Witzel pediu que os senadores da CPI investigassem as OSs que atuam na área da saúde no Rio de Janeiro.
Relação com governo federal
Em seu depoimento, o ex-governador afirmou ainda que, durante a pandemia, a relação dos governos estaduais com Bolsonaro foi muito ruim e que, se todas as esferas de governo tivessem trabalhado juntas, o número de mortos seria menor.
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Segundo ele, os governadores tentaram seguir orientações técnicas, mas não receberam ajuda do poder federal.
“Os governadores, prefeitos de grandes capitais, prefeitos de pequenas cidades ficaram totalmente desamparados do apoio do governo federal. Isso é uma realidade inequívoca que está documentada em várias cartas que encaminhamos ao presidente da República”, disse Witzel.
Fonte: G1
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