Bolsonaro sobe tom contra lockdown – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira (14) que “já deu o recado” e que “daqui pra frente” vai agir em relação às medidas de isolamento social tomadas por governadores e prefeitos, especialmente o lockdown. A declaração foi feita a apoiadores, no Palácio da Alvorada.
Bolsonaro é contra as medidas restritivas adotadas no enfrentamento da pandemia de coronavírus. Ele voltou a usar a expressão “meu Exército”.
“O meu Exército só vai para a rua para manter a liberdade de vocês. Jamais para manter dentro de casa. Eu respondo pelos meus atos. Agora, se governadores e prefeitos estão na contramão… Pessoal, já dei o recado que eu tinha que dar, daqui pra frente eu vou agir, tá ok?”, disse a apoiadores.
Decreto ‘incontestável’
Segundo o presidente, o decreto não poderá ser contestado, nem mesmo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que, explica Bolsonaro, “esse decreto nada mais é do que a cópia dos incisos do artigo 5º da Constituição”.
“Não recearei se tiver que tomar uma decisão. Creio que a liberdade é o bem maior que nós podemos ter. Tenho falado: se baixar um decreto — que já está pronto —, todos cumprirão. E por que cumprirão? Porque esse decreto nada mais é do que a cópia dos incisos do artigo 5º da Constituição, que todos nós juramos defender”, disse o presidente em 7 de maio.
Lupi sobre ser ‘de direita’: “Apoiamos Dino no Maranhão, Lula e PT apoiaram os Sarney”
Em entrevista exclusiva para o Brasil Independente, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, foi incisivo ao responder os comentários recentes de Lula e de outros integrantes do PT afirmando que Ciro Gomes e o PDT agora são de direita. “Apoiamos Dino no Maranhão, Lula e PT apoiaram os Sarney”, lembrou o pedetista.
Vídeo: Ao vivo na Faixa de Gaza, repórter procura abrigo após explosão
Uma repórter da emissora Al Jazeera foi surpreendida por uma explosão causada por um bombardeio durante uma transmissão ao vivo, na Faixa de Gaza, em meio aos conflitos entre palestinos e forças israelenses.
PV dialoga com Ciro Gomes, Huck e Mandetta por aliança contra polarização
O Partido Verde (PV), que tem como presidente nacional José Luiz Penna, quer uma alternativa à polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (Sem partido) e para isso, o partido dialoga com nomes que se colocam para “furar” essa polarização entre os extremos, como Ciro Gomes (PDT), Henrique Mandetta (DEM) e Luciano Huck.
Opinião: “O genocídio palestino é das maiores vergonhas da história humana”
“Ninguém pode esconder de ti a dor, que é visível, tangível, audível, como o espaço que range e ecoa. eis-te conosco vendo a dor que nos pilha toda e cada coisa, saída de nós como uma lâmina, sentada conosco, festejando, desde o outro lado do rio que outrora fora barragem, que agora é palavra em pedra. nos faz companhia a dor de longe e uiva como sereia: vinde a mim, vinde! não vamos nem voltamos.”1
Os versos em prosa que abrem este texto são do grande poeta palestino Mahmud Darwish. Importante lembrar sua “palavra em pedra”, seu esforço de uma vida inteira para manter viva a memória de seu povo e de sua terra – especialmente importante na semana em que estamos: dia 15 de maio, recordamos a Nakba,2 palavra que designa a catástrofe da expulsão dos palestinos de suas terras ancestrais em 1948, com a criação do “Estado” de Israel.
A pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (12) alvoroçou a militância virtual. Ela aponta para uma vitória tanto de Ciro Gomes (PDT) quanto de Lula (PT) caso enfrentem Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno, nas eleições de 2022. Lula cresceu no voto de primeiro turno, fazendo com que os lulopetistas comemorassem como se tivessem vencido a eleição. Enquanto isso, alguns ciristas mostraram desânimo.
Precisamos falar com você. O Brasil Independente nasceu com o compromisso histórico de defender o Brasil e suas instituições de toda e qualquer tirania. Nosso jornalismo, portanto, tem como principais pilares as defesas da soberania nacional e da democracia. Defender um jornalismo que coloca o Brasil na frente, contudo, tem o seu preço. Por isso, precisamos da sua colaboração. Colabore com o BRI e nos ajude a ser uma voz cada vez mais forte.